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#123AnosCG: Monumentos que marcam a história de Campo Grande

Capital comemora nesta 6ª-feira (26. agosto), 123 anos desde a sua emancipação

Por Viviane Freitas | 22 agosto, 2022 - 11:42

 

Foto: Saul Schramm

Monumentos são criados mundo afora para preservar memórias, em Campo Grande, além de indicar aspectos históricos, as construções revelam a cultura, a tradição e a identidade do povo campo-grandense – formadas pelos povos originários do Brasil, os indígenas, e os imigrantes paraguaios, bolivianos, japoneses, sírio-libaneses e europeus. O OSM relacionou algumas esculturas que talvez você já tenha visto enquanto passeia pela Capital, agora poderá conhecer a história e quando a aquele monumento foi parar ali naquele local, e o que motivou isso.

Começando com o Obelisco (inaugurado em 1933), foi projetado pelo Engenheiro Newton Cavalcante e erguido em homenagem aos fundadores da cidade de Campo Grande. A construção possui um medalhão com a efígie do fundador José Antônio Pereira. É tombado como patrimônio histórico do município. Fica localizado na Avenida Afonso Pena com a Rua José Antônio no Centro da cidade.

Foto: Edemir Rodrigues

O Monumento das Araras (instalado em 1964), pelo artista plástico Cleir Ávila, o Monumento das Araras fica na Praça União, mais conhecida como Praça das Araras. A obra de arte objetiva despertar o interesse da sociedade para a preservação das espécies e da natureza. Atualmente passa por um projeto de revitalização, que incentiva a doação de sangue na Capital. Por isso a obra tem uma das suas araras, antes vermelha, em processo de ser novamente avermelhada, no entanto, depende do ritimo de doações de sangue. A obra fica localizada entre as ruas João Rosa Pires e Terenos.

Foto: Saul Schramm

Busto José Antônio Pereira ( instalado em 1972), foi encomendado pela colônia libanesa, o busto é homenagem ao fundador de Campo Grande, José Antônio Pereira. Localização: cruzamento das avenidas Afonso Pena e Calógeras.

Foto: Saul Schramm

Monumento da Imigração Japonesa (instalada em 1979) a obra de Choji Oykawa reproduz a maquete de uma típica casa japonesa. Foi construída em homenagem aos 70 anos da imigração dos japoneses em Campo Grande. O Monumento da Imigração Japonesa está fixado na Praça da República, popularmente conhecida como Praça do Rádio Clube, no Centro da cidade.

Foto: Saul Schramm

Instalada em 1993, a Zarabatana tem aproximadamente 12 metros de altura, o Monumento à Zarabatana (lança dardos) possui formato de tubo e homenageia as culturas indígenas de Mato Grosso do Sul. A construção foi feita em forma tridimensional, com tijolos com características medievais. Também é conhecido como Monumento ao Índio. O autor do projeto é o arquiteto Roberto Montezuma. A obra fica no Parque das Nações Indígenas, nos altos da Avenida Afonso Pena.

Foto: Edemir Rodrigues

Em 1995 foi inaugura a Cabeça do Boi.  Monumento da Cabeça de Boi foi idealizado em ferro e aço inoxidável pelo artista plástico Humberto Espíndola e fica no bairro Amambaí – o mais antigo da cidade. A obra faz referência à história antiga, já que no local um açougueiro fixou a ossada do crânio de um boi para orientar trabalhadores e viajantes que passam pela região. Obra fica instalda na Praça Cuiabá, Avenida Duque de Caxias (no prolongamento da Orla Morena).

Foto: Saul Schramm

Neste mesmo ano foi instalada a Estátua do Preto Velho. O Monumento religioso, a Estátua do Preto Velho faz homenagem a cultura ameríndia, mais conhecida como umbandista – formada por religião, danças e folclore. A obra está na Praça do Preto Velho, no entroncamento da Avenida Noroeste (também conhecida como Avenida Fábio Zahran) com a Rua Senador Ponce, na Vila Progresso.

Foto: Saul Schramm

Um ano depois, foi inaugurado o Carro de Boi (em 1996). O ponto onde a cidade surgiu, na confluência dos córregos Prosa e Segrego, abriga o Monumento aos Pioneiros. Popularmente conhecimento como Carro de Boi, o painel que registra o início da ocupação urbana de Campo Grande, foi projetado pelas artistas plásticas Neide Ono e Marisa Oshiro Tibana. A obra está localizada no cruzamento das avenidas Fernando Corrêa da Costa e Ernesto Geisel.

Foto: Saul Schramm.

Já no virada do século, em 2000, foi inaugurado em Campo Grande o Relógio Central. Também conhecido como Relógio da 14, o monumento do Relógio Central Renato Barbosa Rezende foi construído pelo Rotary Clube no cruzamento das avenidas Afonso Pena e Calógeras e é uma réplica do antigo relógio da Rua 14 de Julho – inaugurado em 1933, na esquina da Avenida Afonso Pena com a Rua 14 de Julho. O antigo monumento, foi demolido em 1970, era ponto de referência de encontros políticos, desfiles cívicos, passeatas e manifestações culturais. O atual Relógio é uma cópia idêntica do original, em alvenaria e com cinco metros de altura.

Foto: Edemir Rodrigues

Neste mesmo ano, inauguraram o Tuiuiús do Aeroporto (em 2000), Popularmente conhecido como Tuiuiús do Aeroporto, o Monumento Pantanal Sul é de autoria do artista plástico Cleir Ávila. A obra revela três aves da espécie típica do Pantanal em referência à aviação. Os animais estão em posição de pouso, decolagem e abastecimento. Localização: Aeroporto Internacional de Campo Grande.

Foto: Saul Schramm

Quatro anos mais tarde, foi instalado no Parque das Nações Indígenas o Monumento aos Cavaleiros Guaicurus (em 2004). A obra que homenageia os índios guerreiros da etnia Guaicurus. A construção de sete metros de altura tem 900 quilos e mostra um indígena montado a cavalo. Os povos Guaicurus foram os primeiros da América do Sul a domarem os cavalos, trazidos pelos espanhóis. Em Mato Grosso do Sul, os remanescentes mais próximos dos Guaicurus são os índios Kadiwéus. A estátua foi construída em armação de ferro e é revestida com uma mistura de resina e pó de mármore. A autoria é do escultor Anor Pereira Mendes. A obra fica dentro do Parque das Nações Indígenas, nos altos da Avenida Afonso Pena.

EFoto: Edemir Rodrigues

Monumento do Sobá (em 2009), foi instalada na cidade mais uma obra de arte concebida pelo artista plástico Cleir Ávila. Popularmente conhecido como Sobá Gigante, o Monumento do Sobá tem quatro metros e meio de altura e homenageia a colônia japonesa e a sua culinária, que virou marca registrada em Campo Grande. Hoje, o prato de macarrão que mistura a tradição japonesa com a criatividade do povo campo-grandense é comida típica da cidade e se tornou patrimônio cultural imaterial. A obra está na Feira Central, nos altos da Rua 14 de Julho.

Foto: Saul Schramm

Em 2012 foi instalada na cidade a Índia Terena. A escultura da Índia Terena homenageia a mulher indígena, o trabalho do cultivo e a produção artesanal. Foi construída pelo artista plástico Anor Pereira Mendes e possui três metros de altura. Localização: Mercadão Municipal de Campo Grande, na Rua Sete de Setembro, Centro.

Foto: Saul Schramm

Já em 2014 foi a vez da instalação da obra Guampa de Tereré, feita em armação de ferro, com resina de poliéster e areia, o Monumento Guampa de Tereré possui 300 quilos e seis metros de altura. Foi confeccionado pelo artista plástico Anor Pereira Mendes em homenagem as tradições sul-mato-grossenses. A escultura fica na Orla do Aeroporto Internacional de Campo Grande, na Avenida Duque de Caxias.

Foto: Saul Schramm

Jovem, instalada em 2017, no Centro da cidade está a Estátua Manoel de Barros. Com 1,38 metro de altura por 1,60 metro de largura, a escultura de bronze do poeta Manoel de Barros permite a interação com o público. Concebida pelo artista plástico Ique Woitschach, a estátua fica embaixo de uma figueira centenária e faz alusão ao desejo do artista, que queria virar árvore depois que morresse. Localização: Avenida Afonso Pena, entre as ruas Rua Barbosa e Pedro Celestino.

Foto: Saul Schramm

Há também a Maria Fumaça (instalada em 2018), em homenagem a antiga estrada de ferro Noroeste do Brasil (NOB), o Monumento da Maria Fumaça possui cinco metros de altura por 20 de comprimento – pensando 20 toneladas. A obra fica suspensa em um balanço, com impressão de levantar voo. Inaugurada na era da tecnologia, a Maria Fumaça possui um QRCode com um texto informativo, produzido pelo professor Paulo Cabral, do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul. Localização: cruzamento das avenidas Mato Grosso e Calógeras.

Foto: Saul Schramm

E a última obra inaugurada antes da pandemia na cidade foi o Novo Relógio, instalado em 2019. Segundo monumento que relembra o antigo Relógio da Rua 14 de Julho – inaugurado em 1933 e demolido em 1970. A escultura do Novo Relógio da 14 é feita em perfis metálicos, sendo totalmente vazada. O projeto é dos arquitetos César da Silva Fernandes e Inácio Salvador, responsáveis pela remodelação da Rua 14 de Julho.

Foto: Edemir Rodrigues
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