Por Viviane Freitas | 31 maio, 2021 - 17:04
Em meio a pandemia e após romper a barreira de 400 mil vidas perdidas pela Covid-19, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) confirmou o Brasil como sede da Copa América deste ano, nesta segunda-feira (31), após viabilização do presidente Jair Bolsonaro. O evento deve acontecer entre entre os dias 13 de junho e 10 de julho.
O presidente da CBF, Rogério Caboclo, foi contatado pela Conmebol. Na sequência, Caboclo teria conversado com Bolsonaro que de imediato apoiou “a iniciativa e contou com o aval dos ministérios da Casa Civil, Saúde, Relações Exteriores e da Secretaria Especial de Esportes, vinculada à pasta da Cidadania”, ressaltou o comunicado da Conmebol.
“É evidente que a Copa América pode impulsionar a terceira onda. A realização desse torneio no Brasil é absolutamente despropositada, inaceitável do ponto de vista da saúde pública, e só poderia acontecer num país que não tem respeito pela vida”, contesta Bruno Gualano, professor e pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
“E não temos como medir esse impacto porque o Brasil não adotou a testagem e o rastreio de casos como uma política de combate à pandemia. Se você não testa, não sabe a dimensão do problema. Só vamos ver a ponta do iceberg lá no fim, que são o aumento de mortes e as UTIs lotadas”, diz o especialista.
12 maio, 2024
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