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Mercado Agropecuário

Instituto do MS desenvolve biopesticida para combater morte súbita de braquiária

Com o produto, o agropecuarista tem maior estabilidade no cultivo da forrageira para a alimentação bovina.

Por João Paulo Ferreira | 30 junho, 2021 - 12:24

Estima-se que o Brasil possua cerca de 170 milhões de hectares de pastagens, sendo a grande maioria composta pela braquiária, planta forrageira que serve de alimento para o gado. Atualmente, aproximadamente 70% dessa área de pastagem encontra-se degradada devido ao mau uso de práticas agrícolas e também da morte subida da braquiária, uma doença que vem ganhando evidência na última década pela severidade com que as pastagens estão sendo atingidas.

Pensando nisso, o ISI Biomassa (Instituto SENAI de Inovação em Biomassa), localizado em Três Lagoas (MS), em parceria com a empresa Geoclean – Nutrição e Proteção de Plantas, de Araraquara (SP) desenvolveu um biopesticida que atua de forma preventiva e/ou curativa. O projeto também teve apoio do ISI Tecnologias Minerais (Instituto SENAI de Inovação em Tecnologias Minerais), do Pará, a Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Ilha Solteira e Unemat (Universidade do Estado de Mato Grosso).

O novo produto tem em sua composição micro-organismos que agem na diminuição do patógeno causador da morte súbita da braquiária e no seu combate efetivo. De acordo com o pesquisador do ISI Biomassa, Tiago Rodrigues, para o desenvolvimento do projeto foi realizada a seleção dos micro-organismos mais eficientes no controle da doença, o desenvolvimento da formulação para aplicação no campo e testes em vaso e no campo. “É um projeto bem complexo que teve início em 2018 e agora foi concluído e testado”.

Tiago Rodrigues ainda explicou que o novo produto promove o controle da morte súbita da braquiária e, com isso, o agropecuarista tem maior estabilidade no cultivo da forrageira, refletindo de maneira incisiva na produção de carne, nos âmbitos de qualidade e quantidade de proteína bovina produzida. “Por se tratar de um defensivo biológico, o biopesticida responde às demandas do mercado em toda a cadeia de produção de carne, desde o produtor até o consumidor final, que vem optando por produtos ambientalmente menos agressivos”.

O diretor da Geoclean, Marcos César Costa, ressaltou que a parceria com o ISI Biomassa foi fundamental para a comprovação da eficácia do biopesticida e, agora, novas pesquisas serão realizadas para que a produção seja feita em escala comercial. “Nosso objetivo é aumentar a gama de defensivos biológicos utilizados na agricultura e contribuir para sanar a exigência do mercado que busca por produtos menos impactantes ao meio ambiente e à segurança alimentar, estimulando ainda o mercado de defensivos orgânicos”.

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