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Após seca severa, chuva deve recuperar pastagens no MS

Estiagem prolongada e geadas do inverno comprometeram o pasto, a principal fonte de alimentação dos animais; seca também afetou nascentes de água

Por Viviane Freitas | 18 outubro, 2021 - 9:25

A chegada do ciclo de chuvas do mês de outubro trouxe muito otimismo e expectativa para os produtores rurais de Mato Grosso do Sul. Somente nos últimos dias, o volume de chuvas ultrapassou os 150 milímetros em quase todas as regiões do Estado, encerrando uma estiagem prolongada que castigou a produção agropecuária. Além de comprometer a produção de milho safrinha e atrasar o início do plantio da soja, a seca severa também comprometeu a produção na pecuária, trazendo prejuízos aos criadores. A falta de água, aliada às geadas do inverno, afetou as pastagens, reduzindo de forma drástica a alimentação e nutrição dos animais. A falta de chuvas também teve impacto nas nascentes, que em muitas propriedades são a principal fonte de água para o rebanho. Alguns produtores relataram mortes de animais e prejuízos por conta da seca.

Segundo o presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Jonatan Pereira Barbosa, embora tenha ocorrido com atraso, a chuva será importante para a recuperação das pastagens e também das nascentes, que servem como fonte de água para os animais. “A seca foi muito rigorosa, e a partir de agora esperamos que as chuvas se normalizem para haver um melhor equilíbrio na área rural”, afirmou o presidente ao O Progresso.

Segundo ele, a estiagem prolongada compromete as pastagens, afetando diretamente a nutrição dos animais. Para evitar perdas expressivas, o produtor precisa suplementar a alimentação do rebanho com ração à base de milho e farelo de soja – o que encarece a produção e, muitas vezes, torna-se inviável. “Hoje, o preço da ração é quase que proibitivo para o produtor. Por isso, precisamos das chuvas para regularizar o pasto e a alimentação dos animais”, acrescenta.

De acordo com a entidade, houve relatos de situação crítica em todo o Estado, até mesmo na região do Pantanal, em áreas tradicionalmente alagadas. “A seca foi muito intensa e, com isso, surge outro tormento que são as queimadas. Agora, nossa expectativa é muito positiva e esperamos que o ciclo de chuvas seja benéfico para a produção e também para o meio ambiente”, complementa.

 

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