Por Redação | 1 novembro, 2022 - 17:10
O IBGE divulgou o terceiro balanço da coleta do Censo Demográfico 2022. Até 31 de outubro, 1.591.079 pessoas
haviam sido contadas em 557.695 domicílios de Mato Grosso do Sul. 56.878 indígenas (4,62% da população indígena recenseada no país) e 1.767 quilombolas (0,17% do total desta população no país) já foram contados no estado.
No Brasil, foram recenseadas 136.022.192 pessoas, em 47.740.071 domicílios no país.
O IBGE divulga nesta terça-feira (1º) o terceiro balanço da coleta do Censo Demográfico 2022. Desde o início da operação, em 1º de agosto, até o dia 31 de outubro, foram recenseadas 136.022.192 pessoas, em 47.740.071 domicílios no país. Esse total de pessoas entrevistadas corresponde a 63,2% da população estimada do país. Das pessoas recenseadas, 38,45% estavam na Região Sudeste; 31,69% no Nordeste; 14,3% no Sul; 13,99% no Norte e 6,99% no Centro-Oeste. No hotsite do Censo 2022 é possível acompanhar diariamente o total da população recenseada no país e a evolução dos setores trabalhados por unidades da federação.
Considerando os 452.246 setores censitários urbanos e rurais do país, 356.926 estão sendo trabalhados (78,9% do
total). O estado mais adiantado em termos de percentual de setores trabalhados é Sergipe (95,21%), seguido por Piauí (94,73%) e Rio Grande do Norte (94,36%). Já os estados de Mato Grosso (53,18%), Roraima (65,10%) e Acre (66,47%) são os com menor percentual de setores trabalhados. Mato Grosso do Sul está, até o momento, com 70,33% dos setores trabalhados.
No país, 1.230.778 indígenas (0,9% da população recenseada até agora) e 1.009.778 quilombolas (0,74%) já foram
contados. Em MS, até o dia 31 de outubro, 56.878 indígenas e 1.767 quilombolas também foram contados no estado.
IBGE poderá entrar com ordem de acesso aos condomínios
Cerca de 2,33% dos domicílios se recusaram a responder, percentual que se espera ser reduzido até o final da operação, após aplicados todos os protocolos de insistência. A média sul-mato-grossense é ligeiramente menor em relação à nacional, com 2,19% de recusa.
Alguns locais estão apresentando uma alta taxa de recusa, como São Paulo, por exemplo, que está em 4,03%. Isso tem sido observado principalmente nos condomínios, declarou o gerente técnico do Censo, Luciano Duarte. “Quando o síndico se recusar expressamente a dar acesso ao recenseador, o IBGE irá entrar com uma ordem de acesso ao condomínio. Se não for cumprida, a Unidade Estadual chamará a polícia para garantir o acesso”, informou. “Seguimos com o trabalho de sensibilização, mas é uma atitude que, se necessário, iremos tomar para garantir o
cumprimento da lei”.
Em relação ao tipo de questionário, 88,5% dos domicílios responderam ao questionário básico e 11,5% ao ampliado,
percentual consistente com a amostra definida pelo Instituto, em âmbito nacional. Nos domicílios de MS, 88,3%
responderam ao questionário básico e 11,7% ao ampliado. O tempo mediano geral de preenchimento tem sido de 6
minutos para o questionário básico e de 16 minutos para o questionário ampliado.
Para Mato Grosso do Sul, os homens contados perfaziam 48,8% da população recenseada e 51,2% eram mulheres. O
sistema de acompanhamento da coleta permite gerar, ainda, pirâmides etárias parciais. Abaixo as de MS e Campo
Grande.
Pirâmide etária do MS
Pirâmide etária de Campo Grande
Medida provisória ampliará possibilidade de contratações
O Instituto está enfrentando dificuldades relativas à falta de pessoal para atuar como recenseador em determinados
locais. Em todo o país, o IBGE conta com 90.552 recenseadores em ação, 49,5% do total de vagas disponíveis.
O estado com maior déficit de recenseadores é o Mato Grosso, com 37,1% do número de vagas. Já o Piauí está com 64% dos postos ocupados. MS tem 1.106 recenseadores, o que corresponde a 43,8% do total previsto de contratações.
Tal déficit pode ter sido influenciado pela baixa taxa de desocupação do estado, a terceira menor do país.
Segundo Duarte, além da melhoria na remuneração, já implementada, o IBGE entrou com um pedido de medida
provisória para flexibilizar as contratações. Com isso, microempreendedores individuais, aposentados do serviço
público, professores da rede pública, ex-agentes de pesquisa e mapeamento do IBGE etc, que antes eram vedados,
poderão atuar como recenseadores. “Essas medidas não têm efeito imediato, demoram um pouco para surtirem efeito na rede de coleta, mas já estamos avançando na contratação e treinamento em alguns locais”, declarou.
Segurança durante a coleta do Censo 2022
Os recenseadores estarão sempre uniformizados, com o colete do IBGE, boné do Censo, crachá de identificação e o
DMC. Além disso, é possível confirmar a identidade do agente do IBGE no site Respondendo ao IBGE ou pelo telefone 0800 721 8181. Ambos constam no crachá do entrevistador, que também traz um QR code que leva à área de
identificação no site. Para realizar a confirmação, o cidadão deve fornecer o nome, matrícula ou CPF do recenseador.
Acompanhe diariamente o total Brasil de população recenseada e setores trabalhados por Unidades da Federação no
hotsite do Censo Demográfico 2022.
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