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‘Sou eu, bola de fogo’: Calorão faz busca por ar-condicionado aumentar 12% em Campo Grande

Conforme o IBGE, nos 11 meses deste ano, os preços dos equipamentos tiveram alta de 12,76% e de 6,20%, respectivamente

Por Viviane Freitas | 18 dezembro, 2023 - 12:07

A busca pelo ar-condicionado em Campo Grande aumentou 12,76% este ano, em resposta à intensa onda de calor em Mato Grosso do Sul. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que, em novembro, o preço do equipamento teve um acréscimo de 5,15%.

O último trimestre de 2023, marcado pelas maiores temperaturas no estado, testemunhou a maior alta nos preços de ar-condicionado, com uma variação de 9,63% em outubro. Em seguida, novembro registrou um aumento de 5,15% em Campo Grande, conforme os dados do IPCA.

No início do ano, em janeiro, os números indicavam um aumento de 1,06% para o ar-condicionado, enquanto o ventilador, também popular para amenizar o calor, teve uma redução de 0,47%. Fevereiro trouxe uma reviravolta, com o ar-condicionado apresentando uma variação negativa de 1,97%, enquanto o ventilador teve uma elevação de 1,61%.

Março manteve a tendência, com o ar-condicionado diminuindo 0,18% e o ventilador subindo 1,05%. Em abril, ambos oscilaram, com o ar-condicionado em -0,21% e o ventilador em 0,15%. Maio continuou essa tendência, com os percentuais para a Capital indicando -1,29% para ar-condicionado e 0,28% para ventilador.

Junho encerrou com um aumento de 0,39% no preço do ar-condicionado e 1,10% no ventilador. Em julho, os números foram 2,83% (ar-condicionado) e 1,05% (ventilador). Agosto registrou elevações de 2,41% e 1,83%, respectivamente, enquanto setembro teve aumentos de 0,52% e 0,37%.

Nos meses de outubro e novembro, o ventilador também teve aumentos de preços, com 0,40% no décimo mês e 0,91% no décimo primeiro. O economista Márcio Coutinho atribui essa alta à grande demanda e à oferta limitada, explicando que o aumento de preços se deve à dificuldade das indústrias em atender à procura.

O comércio em Campo Grande sentiu diretamente o impacto do aumento da demanda, especialmente para a compra de ares-condicionados. Lojistas afirmam que o preço não tem sido um impedimento para os consumidores. O setor nacional também experimentou um salto de 38% no segundo semestre até outubro, em comparação com o mesmo período de 2022, segundo a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava).

A nível nacional, o preço do ar-condicionado aumentou 4,22% em novembro, sendo a maior alta para o mês desde a criação do Plano Real. O custo médio do equipamento está três vezes acima da inflação neste ano, com um aumento acumulado de 13,97%. O calor persistente também afetou a economia, impulsionando a procura por ares-condicionados e alterando a tendência de trabalho home office, levando muitos trabalhadores de volta ao presencial.

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