Por Viviane Freitas | 25 dezembro, 2023 - 9:58
O consumo de álcool durante as festas de Natal e Ano Novo é uma escolha comum para muitas pessoas, que optam por diferentes tipos de bebidas, como cerveja, champanhe, vodka, whisky, gin, vinho, conhaque, tequila ou licor.
Entretanto, o excesso durante essas celebrações pode resultar em uma visita indesejada no dia seguinte: a ressaca. Essa condição é caracterizada por sintomas físicos e mentais, como dor de cabeça, sensibilidade à luz e som, fadiga, sede, tontura, náusea, vômito, boca seca, cansaço, sudorese e falta de apetite.
O consumo excessivo de álcool pode afetar a absorção de nutrientes, causar sobrepeso, aumentar a barriga, interferir na flora intestinal, prejudicar a imunidade, e, a longo prazo, levar à cirrose. Em uma entrevista exclusiva ao Correio do Estado, a nutricionista e pós-graduada em nutrição esportiva, Lauana Emanuela Oliveira, destacou que o fígado é o órgão mais impactado por esse processo.
“O fígado é responsável por transformar substâncias tóxicas em não tóxicas em nosso organismo, e o álcool é uma substância tóxica. Quando o álcool chega no fígado, é transformado em ácido acético, uma substância inofensiva. No entanto, antes desse processo, ele é transformado em acetaldeído, ainda mais tóxico. Portanto, nosso organismo fica exposto a duas substâncias tóxicas”, explicou.
A sensação de mal-estar após o consumo de álcool é atribuída ao acetaldeído, que interfere nas funções normais do corpo, como a liberação de glicose durante o jejum. Para amenizar a ressaca, a nutricionista sugere:
A especialista alerta sobre os riscos do “coma alcoólico”, que ocorre quando o fígado não consegue metabolizar adequadamente o álcool, resultando em intoxicação nos órgãos internos e no cérebro. O excesso de álcool pode levar a problemas cardiorrespiratórios, perda de consciência, desmaios, convulsões e hipotermia a partir de três gramas por litro de sangue.
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