Por Viviane Freitas | 1 abril, 2022 - 9:43
O ônibus que caiu em ribanceira, na noite desta quarta-feira (30), em Sapopema, no Paraná, após ter deixado Três Lagoas, não estava autorizado a fazer o transporte interestadual de trabalhadores, segundo o ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
A agência informou que o motorista morto no acidente, Adilson Dias, de 52 anos, estava com o cadastro inativo junto ao órgão, assim como o veículo, que não estava habilitado para transporte regular e consta como inativo para fretamento na frota.
Conforme informações Paraná, o ônibus da frota de Transportes Labor Ltda não tinha apólice de Seguro de Responsabilidade Civil, obrigatório em casos onde há o transporte de passageiros.
Investigação
O inquérito deve ser instaurado até amanhã (1) pela Polícia Civil que, junto com a perícia, irá analisar o que de fato pode ter acontecido – se houve falha humana no ônibus ou se a queda está relacionada a outros veículo.
As investigações serão concentradas pela Delegacia de Curiúva, segundo o delegado André Luis Garcia, Ele ainda afirma que quase todas as vítimas fatais estavam com documentos, sendo assim, a identificação estaria mais fácil.
Onze mortos foram levados para o para o IML (Instituto Médico Legal) de Londrina, onde o trabalho de identificação e liberação dos corpos estão acontecendo.
O ônibus caiu em uma ribanceira, na noite desta quarta-feira (30), após o motorista perder o controle da direção em uma curva fechada. Chovia no momento do acidente, o que pode ter contribuído.
Conforme a PMR (Polícia Militar Rodoviária), o acidente aconteceu por volta das 21h10, horário de Mato Grosso do Sul.
O veículo saiu de Três Lagoas (MS) e iria deixar os trabalhadores na fábrica da Klabin.
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