Por Redação | 24 março, 2023 - 10:04
Sete anos após depois de ter sido removida da Presidência da República por cometer crimes de responsabilidade no exercício do cargo, Dilma Rousseff (PT) voltará a ocupar um cargo público de alta representatividade.
Nesta sexta-feira (24), ela será eleita como a nova presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), conhecido como Banco dos BRICS, instituição criada em 2014 pelos países Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A ex-chefe do Palácio do Planalto tomará posse no dia 29 de março, durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China. A sede do banco está localizada na cidade chinesa de Pequim.
A ex-presidente é a única candidata para o posto, indicada pelo governo federal, e teve o aval dos demais países do BRICS. Ela ficará no cargo até o fim do mandato brasileiro, em julho de 2025. Os presidentes da instituição costumam ser eleitos por unanimidade.
Dilma deve receber cerca de US$ 500 mil (mais de R$ 2,6 milhões) por ano à frente da instituição, equivalente ao valor pago pelo Banco Mundial. Terá direito também a regalias como assistência médica, auxílio viagem para o país de origem, subsídios para mudança em caso de contratação e desligamento, transporte aéreo, etc.
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