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Mato Grosso do Sul está com 100% das UTI’s ocupadas e tem pior taxa do Brasil

Fiocruz alerta sobre as medidas de flexibilização adotadas nos estados brasileiros

Por Redação | 14 abril, 2021 - 16:45

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou nesta quarta-feira (14) um boletim extraordinário que coloca Mato Grosso do Sul com a maior taxa de ocupação nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) entre todas as unidades da federação, com 100% de lotação.

A nota técnica apresenta dados coletados na “Semana Epidemiológica – 14”, recorte entre os dias 4 e 10 de abril. Na nota, a Fiocruz apresenta que uma “tendência de alta de transmissão da Covid-19 se manteve no país”.

Nesta Semana Epidemiológica, 17 estados e o Distrito Federal encontram-se com taxas de ocupação superiores a 90%, sendo eles:

  • Mato Grosso do Sul – 100%
  • Rondônia – 96%
  • Acre – 92%
  • Tocantins – 90%
  • Piauí – 94%
  • Ceará – 97%
  • Rio Grande do Norte – 98%
  • Pernambuco – 97%
  • Sergipe – 94%
  • Minas Gerais – 91%
  • Espírito Santo – 95%
  • Rio de Janeiro – 90%
  • Paraná – 95%
  • Santa Catarina – 97%
  • Mato Grosso – 98%
  • Goiás – 96%
  • Distrito Federal – 98%

Seis estados apresentam taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos entre 80% e 89%: Pará (82%), Amapá (84%), Alagoas (88%), Bahia (84%), São Paulo (86%) e Rio Grande do Sul (88%).

Apenas três estados mostram-se com Leitos de UTI para Covid-19 taxas inferiores a 80%, mas superiores a 70% – Amazonas (73%), Maranhão (78%) e Paraíba (70%).No grau mais brando, um estado (Roraima), com taxa de somente 44%.

Os pesquisadores, no boletim extraordinário, alertam sobre as medidas de flexibilização adotadas nos estados brasileiros e analisam “como consequência a aceleração do ritmo de transmissão nas próximas semanas”.

Os especialistas observaram que a “restrição de mobilidade e de algumas atividades econômicas, adotadas nas últimas semanas por diversas prefeituras e governos estaduais, estão produzindo êxitos localizados e podem resultar na redução dos casos graves da doença nas próximas semanas”, evidenciaram. Porém, o alerta persiste:

“No entanto, essas medidas ainda não tiveram impacto sobre o número de óbitos e no alívio das demandas hospitalares. A flexibilização de medidas restritivas pode fazer retomar ritmos acelerados de transmissão e, portanto, de casos graves de Covid-19 nas próximas semanas”, destacaram.

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