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Mato Grosso do Sul registra mais 42 mortes por Covid-19 nesta quarta-feira (17)

Estado se aproxima dos 200 mil casos confirmados da doença. e ultrapassa 3700 mortes

Por Redação | 17 março, 2021 - 17:58

O secretário de Saúde Geraldo Resende começou a live desta quarta-feira, dia 17, classificando esse como um dos dias mais tristes da história do nosso Estado. Segundo ele se não bastassem os 42 novos mortos, foram registrados ainda mais de 1.400 novos casos de infectados pelo coronavírus de ontem pra hoje.

Se somados desde o início da pandemia, já contabilizamos 3.709 mortes. Dos 42 óbitos registrados, 14 são da Capital. Corumbá registrou quatro óbitos. Naviraí, Dourados registraram três óbitos cada. Costa Rica, Paranaíba e Novo Horizonte dois óbitos cada. Já os municípios de Sidrolândia, Chapadão do Sul, Aquidauana, Ladário, Rio Verde, Maracaju, Angélica, Três Lagoas, Cassilândia, Ponta Porã, Água Clara e Itaquiraí registraram um óbito cada.

O boletim ainda revelou que já somamos 197.541 pessoas infectadas. Os casos novos são 1.447, outros 1.399 ainda estão em análise no Lacen, e 7.716 aguardam encerramento nos municípios. A nossa média móvel também subiu assustadoramente, e hoje é de 1.021 casos ao dia.

Hoje estão internadas 921 pessoas. 519 ocupam leitos clínicos e outros 402, que são casos mais graves, já ocupam leitos de UTI.

Os números de hoje

As cinco cidades com maior número de novas infecções nas últimas 24 horas são as seguintes: Campo Grande continua com índices altíssimos de contaminação, registrando 400 novos casos. Em seguida, Três Lagoas +198; Dourados +98; Naviraí +84 e Corumbá +50.

Os óbitos aconteceram em 19 municípios. Na Capital 14 pessoas perderam a luta contra a doença. Corumbá, 4; Dourados e Naviraí perderam 3 pacientes; em Costa Rica, Novo Horizonte do Sul e Paranaíba foram 2 óbitos em cada uma.

Os municípios que registraram uma perda foram Água Clara, Angélica, Aquidauana, Cassilândia, Chapadão do Sul, Itaquirai, Ladário, Maracaju, Ponta Porã, Rio Verde de Mato Grosso, Sidrolândia e Três Lagoas.

Descaso da população

Para o tamanho da população do Estado o número de mortes e contaminações é desalentador, destacou o secretário. ”Estamos colhendo o que plantamos nas últimas semanas, com festas clandestinas, feriados, aglomerações o desrespeito às regras sanitárias que fez o vírus se espalhar”, explicou.

A média móvel de óbitos em todo o Estado é de 1.021,3. Um quadro realmente dramático que se agravou nos últimos 21 dias, conforme gráfico do Boletim Covid-19. Em três semanas a média móvel que antes era de 13,1% foi para espantosos 27,6%.

Caso não haja diminuição na mobilidade nos próximos 14 dias, o quadro continuará se repetindo. “Precisamos reduzir a taxa de contaminação”, disse a secretaria-adjunta, Christine Maymone.

Colapso nos hospitais do País

Com a marca de 281.626 perdas humanas no País, registradas na terça-feira (16) e 11.594,204 casos de Covid-19, o sistema hospitalar da maioria das cidades brasileiras entrou em colapso. Não existem leitos nem nos grandes hospitais privados.

A doença, segundo Resende, é democrática e atinge pobres e ricos, idosos e jovens. Por isto é importante entender tecnicamente que estamos no pior momento da pandemia, explicou.

Daí a importância de seguir os protocolos e as novas restrições decretadas pelo Governo do Estado. “Nossa opção foi salvar vidas”, disse, chamando a atenção para as consequências de não obedecer às regras vigentes: “Daqui há 3 semanas pode ser que você vá bater na porta de um hospital e não encontrar leito”, ressaltou.

O secretário criticou as manifestações feitas na cidade contra as medidas sanitárias, justamente quando estamos vivendo a maior tragédia sanitária e hospitalar do Brasil que repercute no MS. “Essas pessoas são mensageiros da morte”, desabafou.

E fez um apelo: “Aqueles que gostam das suas vidas e que amam suas famílias, nos ajude a atender e respeitar as restrições. Elas foram feitas por cientistas renomados, por pessoas que sabem o que fazem”.

Com a nova variante em circulação o risco de contágio é imenso. Por isto o apelo das autoridades sanitárias precisa ser tratado com a maior seriedade. “Não queremos que aconteça aqui o mesmo que aconteceu no Amazonas”, disse o secretário.

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