Por Redação | 29 março, 2023 - 9:52
A audiência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados para ouvir o ministro da Justiça, Flávio Dino, nesta terça, 28, virou um embate entre oposição e o governo. Com direito a ofensas e provocações.
Nikolas Ferreira (PL-MG), foi constantemente interrompido por deputados que o chamavam de “chupetinha” e de “Nikole”, ao tentar discursar. As expressões têm teor homofóbico.
Na sessão, parlamentares lotaram o plenário 1 e, em vez de debaterem propostas, trocaram farpas, provocações — algumas delas partiram do próprio Dino —, e até insultos numa discussão centrada sobre armamento, também sobre o dia 8 de janeiro e a visita de Dino ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, há pouco mais de duas semanas.
O deputado classificou o comportamento dos colegas como “molecagem”. A fala chegou a ser atribuída a Rui Falcão (PT), que comandava a sessão, mas a informação depois foi desmentida com trechos da transmissão. Posteriormente, circularam nas redes sociais trechos que atribuem a fala “vai chupetinha” ao deputado André Janones (Avante-MG).
“Nicole” e “Peruca” foram usados pelos parlamentares em referência a um discurso de caráter transfóbico feito por Nikolas na Câmara dos Deputados, em 8 de março, Dia da Mulher. Na ocasião, o deputado apareceu de peruca. Já o termo “chupetinha”, nas redes sociais tem sido relacionada a um suposto vídeo íntimo do deputado – que já desmentiu ser ele nas imagens – e também à expressão “chupetinha de milícia”, usada pelo youtuber Felipe Neto.
Durante as provocações, Nikolas se mostrou irritado e exigiu que o presidente da Comissão tomasse alguma providência. Logo após o episódio, ele usou as redes sociais para rebater os colegas e afirmou que a esquerda tem “tara” em acusar “hetero de ser gay”.
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