Beto Pereira destaca problemas de acessibilidade e propõe melhorias em Campo Grande

A deficiência na infraestrutura urbana de Campo Grande, especialmente no que diz respeito à acessibilidade, segue sendo um desafio para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Alessandro Leque, de 47 anos, que mora no bairro Uirapuru, é uma das vozes que expõem essa realidade. “Você se sente lesado porque o direito de ir e vir é violado”, desabafa ele, destacando as dificuldades que enfrenta diariamente com ruas esburacadas e falta de asfalto.

Diante dessa situação, o candidato a prefeito de Campo Grande, Beto Pereira, defende a melhoria da infraestrutura urbana como prioridade em seu plano de governo. Entre as propostas está a padronização das calçadas e a criação de ciclovias, que, segundo ele, beneficiariam não só os pedestres, mas também pessoas com deficiência. “Devolver acessibilidade às pessoas, com rua asfaltada, sem buracos, para que todos possam transitar livremente, é o mínimo que a Prefeitura tem que oferecer”, afirma o candidato.

Alessandro, que foi diagnosticado com poliomielite aos 3 anos e desde então enfrenta desafios de locomoção, relata que a falta de acessibilidade é um problema recorrente nos diversos bairros em que já viveu na cidade. Ele lembra de um episódio que aconteceu em janeiro deste ano, quando ficou ilhado no meio da rua durante uma forte chuva. “Não conseguia chegar em casa nem voltar devido ao volume de água”, conta.

Beto Pereira reforça que situações como essas precisam ser tratadas com mais seriedade pela gestão pública. “Cadeirantes pagam impostos como todos os demais moradores da nossa capital”, ressalta. Sua proposta é preparar a cidade para todos, garantindo que a mobilidade urbana seja inclusiva e atenda às necessidades de todos os cidadãos.