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Com ajuda de “detector de cadáveres”, polícia encontra mais uma ossada em desova de Campo Grande

De acordo com o delegado, os primeiros restos mortais levados à perícia também não têm identificação

Por Viviane Freitas | 14 julho, 2021 - 16:28

Mais uma ossada foi encontrada na área do Bairro Santo Eugênio, que, conforme investigação da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio), era usada como para a desova de vítimas executadas por facção em tribunais do crime.

De acordo com o delegado Carlos Delano, titular da DEH, os ossos estão sendo desenterrados e recolhidos por peritos e não há nada por enquanto que possa ajudar na identificação. Também não é possível saber se os restos mortais são de homem ou mulher.

A ossada achada hoje estava enterrada em trecho da mata com entrada pela Rua Itacuruca, em margem do Córrego Bálsamo oposta ao local onde foi sepultado o primeiro corpo, encontrado no dia 5 de julho.

A localização dos restos mortais só foi possível com ajuda do “detector de cadáveres”, equipamento criado por perito de Mato Grosso do Sul que ajudou, em 2016, na descoberta dos corpos no local que ficou conhecido como “cemitério do Nando”, do outro lado da cidade, no Bairro Danúbio Azul. O aparelho emitiu relatórios que foram analisados pelos investigadores da DEH, que voltaram hoje ao local.

Também de acordo com o delegado, os primeiros restos mortais levados à perícia também não têm identificação. Junto com o primeiro esqueleto humano estavam pedaços de roupas, calçado e um pedaço de borracha, que pode ter sido usado para amarrar a pessoa, conforme as investigações.

Na semana passada, vasculhando a área próxima ao Córrego Bálsamo, a equipe localizou ainda um osso que parece não ser da mesma pessoa. Mas só a análise no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) poderá confirmar a suspeita.

A DEH recebeu informações sobre a existência do suposto cemitério clandestino no fim de semana retrasado. “Com informações e em trabalho conjunto com GOI [Grupo de Operações e Investigações], sabíamos da possibilidade de um local em que haveria restos mortais aqui nessa região e hoje confirmamos esse seria o lugar para desova de cadáveres de vítimas de facção criminosa”, explicou Delano, na segunda-feira passada.

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