Por João Paulo Ferreira | 5 dezembro, 2019 - 17:24
Campo Grande registrou no mês de novembro a terceira maior alta no preço da cesta básica entre as 17 capitais em que o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) faz o levantamento.
Conforme a pesquisa divulgada nesta quinta-feira (5), o custo da cesta básica passou de 409,30 em outubro para R$ 422,06, em novembro, representando uma alta de R$ 12,72, o equivalente a 3,12%.
Apenas Vitória, no Espírito Santo, com 7,89% e Florianópolis, em Santa Catarina, com 4,45%, registraram variações maiores.
O Dieese aponta que dos 13 produtos que compõem a cesta básica oito registram aumento de preço em novembro na capital sul-mato-grossense: banana (7,55%), manteiga (7,34%), carne bovina (7,02%) – o aumento mais expressivo do ano, açúcar cristal (4,95%), óleo de soja (4,66%), arroz (1,48%), feijão carioquinha (1,46%) – alta depois de 7 meses consecutivos de queda, e farinha de trigo (1,22%).
Em contrapartida, quatro itens contabilizaram retração de preços: tomate (-8,92%), batata (-2,41%), café (-1,91%) e pão francês (-0,45%). Já o preço do leite de caixinha apresentou estabilidade no período, com preço médio de R$ 3,56 o litro.
Para adquirir a cesta básica, a entidade aponta que o trabalhador de Campo Grande que recebeu um salário mínimo comprometeu em novembro 45,97% de sua remuneração líquida (salário menos contribuição previdenciária), demandando para isso 93 horas e 2 minutos de sua jornada mensal.
Em novembro, a cesta familiar, com uma quantidade de produtos para atender uma família com dois adultos e duas crianças, apresentou custo de R$ 1.266,18 um aumento de R$ 38,28 frente a outubro.
O custo da cesta familiar apresentou uma equivalência de 1,27 vezes o salário mínimo bruto (sem descontos).
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