Por Viviane Freitas | 4 março, 2024 - 9:46
Filippe Barreto Sims, preso por furtar quase R$ 3,6 milhões em criptomoedas de um casal de idosos em Campo Grande, era ativo nas redes sociais, onde se intitulava como “influenciador” e compartilhava dicas sobre ganhar dinheiro com inteligência artificial. Com mais de 30 mil seguidores no TikTok, seus vídeos ultrapassavam milhões de visualizações.
Nas redes sociais, Sims se apresentava como especialista em tecnologia da informação, inteligência artificial e empreendedorismo. Ele promovia uma “técnica secreta” para monetizar na internet criando anúncios por meio de plataformas de inteligência artificial.
Segundo a investigação do Garras, Sims e seu comparsa, Jair do Lago Ferreira Júnior, conseguiram acesso às contas virtuais das vítimas, fingindo ter amizade com elas. Eles furtaram um total de R$ 3,6 milhões em criptomoedas das vítimas.
Após cumprir mandados de busca e apreensão e prisão temporária, a Operação Verbum Clavis prendeu a dupla em Osasco (SP) e Curitiba (PR). O Ciberlab/MJSP auxiliou no rastreio dos ativos e identificação dos responsáveis.
A coordenação do Ciberlab destacou os desafios enfrentados na investigação policial, mas ressaltou o papel crucial do núcleo na identificação dos criptoativos utilizados pelos criminosos.
No Brasil, a pena para esse tipo de crime varia de quatro a oito anos para furto qualificado, somado à pena de um a três anos por associação criminosa. A defesa dos acusados não foi contatada para comentar sobre o caso.
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