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Mãe denuncia agressões e falta de assistência em escola municipal de Campo Grande

Relato aponta episódios de violência e ausência de medidas adequadas pela instituição

Por João Paulo Ferreira | 4 dezembro, 2024 - 12:04

Foto: Google Street View

Uma mãe usou as redes sociais para denunciar supostas agressões e descaso com seu filho, de 12 anos, aluno da Escola Municipal Professora Iracema de Souza Mendonça, no bairro Universitário, em Campo Grande. O relato foi publicado na última quinta-feira (28).

Segundo a mãe, o garoto retornava frequentemente para casa com hematomas nos braços e pernas, atribuídos a jogos de educação física em que alunos maiores eram colocados para competir com os menores. A situação teria piorado nesta semana, quando, de acordo com o relato, o filho foi derrubado por outro aluno, batendo a cabeça no chão durante uma aula.

“Recebi uma ligação às 10h30 dizendo para buscar meu filho porque ele teria caído na quadra e batido a cabeça. Mas ele não caiu. Um aluno chutou as pernas dele, ele caiu de costas e bateu a cabeça. Está com um galo enorme e, mesmo assim, o professor apenas registrou uma falta e continuou o jogo”, escreveu a mãe na publicação.

A mulher afirmou que a escola não ofereceu assistência após o incidente, limitando-se a pedir que o garoto fosse retirado da instituição. “Disseram que não podem dar remédio e não tomaram nenhuma providência. Isso não é um caso isolado; situações semelhantes já ocorreram outras vezes e nunca fazem nada.”

A denúncia inclui, ainda, a tentativa do pai do estudante de acessar imagens das câmeras de segurança para verificar o ocorrido, mas ele teria sido informado de que não havia gravações do momento. “Sempre dizem que as câmeras não estavam funcionando quando é algo do interesse deles”, criticou a mãe.

Diante do episódio, a família decidiu transferir o aluno para outra escola e buscar atendimento médico para avaliar as lesões. A publicação foi feita na página “Aonde não ir em Campo Grande” e gerou diversas reações de apoio, incluindo relatos de outras mães que apontaram supostos problemas de supervisão e violência nas escolas municipais.

A Secretaria Municipal de Educação (Semed) foi procurada para comentar as denúncias, mas, até o momento, não retornou.

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