Por Viviane Freitas | 15 outubro, 2021 - 11:31
Com falta de equilíbrio fiscal, Campo Grande se mantém classificado como “mau pagador” desde 2017. Segundo as informações do Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais do Tesouro Nacional, a capacidade de pagamento (Capag) da Capital segue com nota C, em uma escala de A a D. A avaliação é realizada segundo o ano-base de 2020, mas com validade para 2021.
Conforme os dados, em 2016, a cidade era classificada com a nota B, ou seja, tinha uma capacidade maior de honrar seus compromissos. Ainda de acordo com o relatório, a avaliação tem por objetivo de apurar a situação fiscal dos entes subnacionais com base na relação entre receitas e despesas e na situação de caixa.
Na prática, isso significa que a cidade terá mais dificuldade para a tomada de empréstimos. “A Capag foi formulada para mensurar o risco de crédito para o Tesouro Nacional decorrente de eventuais novos empréstimos com garantia da União”, detalhou o relatório divulgado no mês passado.
De acordo com o titular da Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento (Sefin), Pedro Pedrossian Neto, até o momento, a Prefeitura de Campo Grande não enfrenta problemas para adquirir novos empréstimos, mas não descarta o risco para a tomada de crédito nos próximos anos.
Dados apresentados pela Sefin apontam que, em 2017, a dívida do município era de R$ 430 milhões e, em 2020, conforme o Tesouro Nacional, passou a R$ 709 milhões.
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