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Prefeitura inicia produção de máscaras gerando emprego e renda para dezenas de mulheres na Capital

Projeto visa atender à necessidade emergencial de EPI’s para servidores municipais e população em geral de Campo Grande

Por João Paulo Ferreira | 7 maio, 2020 - 8:25

O Centro Emergencial de Produção de (Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) do Município de Campo Grande, criado Pela Prefeitura Municipal no final do mês de abril com a finalidade de atender à necessidade emergencial de EPI’s para servidores municipais e população em geral de Campo Grande, foi oficialmente ativado nessa quarta-feira (6).

Idealizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e de Ciência e Tecnologia (Sedesc) e pelo FAC (Fundo de Apoio à Comunidade), o projeto conta com apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social – SAS, Fundação Social do Trabalho – Funsat e Secretaria Municipal de Saúde – Sesau. O Centro Emergencial está instalado, em caráter temporário, na Incubadora Municipal Mário Covas iniciando produção de máscaras em TNT e afins. Essa incubadora é destinada a atender incubados do segmento Têxtil e Moda.

“Esse projeto nasceu da necessidade urgente que o mundo está passando e a nossa cidade também tem atravessado. As secretarias têm trabalhado em conjunto neste combate e mais do que nunca a gente tem buscado soluções e saídas para melhorar a qualidade de vida dos campo-grandenses neste momento tão delicado”, disse a presidente do Conselho Gestor do Fundo de Apoio à Comunidade – FAC e primeira-dama, Tatiana Trad.

Ela lembrou que apesar de Campo grande estar em uma situação melhor que muitas cidades, em relação à doença, não podemos deixar os cuidados de lado.

“Estamos vivendo um momento menos crítico que outros lugares, mas é fundamental mantermos as medidas de segurança, como o uso das máscaras, lavar as mãos constantemente. Porque tudo está sendo feito com muito carinho pela saúde de todos”, afirmou.
No local serão confeccionadas 12 mil máscaras por dia, numa primeira etapa, perfazendo um total de 241 mil unidades mensais, que devem estar à disposição para entrega ainda neste mês.

A expectativa da Prefeitura Municipal é confeccionar 12 mil máscaras por dia, numa primeira etapa, perfazendo um total de 241 mil unidades mensais, que devem estar à disposição para entrega imediatamente.

O projeto prevê contratação temporária de 69 costureiras autônomas/informais da comunidade que tiveram sua renda afetada e encontram-se em situação vulnerável, para atuarem em turnos de 6 horas, 3 professoras de corte e costura (que também atuarão executando as peças) e 2 profissionais de apoio (controle de qualidade, embalagem e almoxarifado/despacho e entrega), por meio do Programa Assistencial de Inclusão Profissional – Proinc.

Serão utilizadas 45 máquinas de costura: 32 no Centro Emergencial e 13 no segundo pólo de produção, o qual será organizado oportunamente em um Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, próximo à Incubadora Municipal. Cada uma das 63 costureiras deverá produzir 175 máscaras por dia, totalizando 12.075 unidades diariamente, 241.500 mensalmente nos meses de maio e junho. Em julho, a produção deverá saltar para 277.725 máscaras perfazendo um total de 760.755 produtos em 63 dias de trabalho.

A vice-prefeita Adriane Lopes ressaltou que o projeto traz empregos à diversas chefes de família, em meio à crise. “São oportunidades sendo geradas. Além de salvarmos vidas com estas máscaras estamos oportunizando trabalho a quem precisa, e quando tudo isso passar, novas ideias surgirão para este local continuar sendo referência de emprego e renda para nossa população”, afirmou.

A costureira Marlene Sebastião Leal disse estar muito feliz por estar trabalhando. “Logo que saiu eu me inscrevi. Eu já sou do Proinc, trabalho na Comunidade Aldeia Agua Bonita e agora estou aqui, podendo colaborar ainda mais”, disse Marcia Dias disse que o projeto é importante tanto para as costureiras, como para quem receberá as máscaras. “Muito bom para nós que estamos trabalhando e para quem poderá receber uma máscara, pessoas que precisam deste material para se proteger e não tem condições de comprar esse material”, afirmou.

Cada uma das 63 costureira vai produzir 175 máscaras por dia, totalizando 12.075 unidades diariamente, 241.500 mensalmente nos meses de maio e junho. Em julho, a produção deverá saltar para 277.725 máscaras perfazendo um total de 760.755 produtos em 63 dias de trabalho.

Para atender os propósitos da ação foram definidos os seguintes objetivos específicos:
a) Atender à necessidade emergencial de EPI’s para servidores municipais e população em geral do Município de Campo Grande;
b) Criar condição de geração de renda a profissionais autônomos e informais, como por exemplo, costureiras, atendendo assim, a objetivos municipais de aspecto social e econômico;
c) Utilizar espaço público para servir às necessidades emergentes da sociedade em caso de calamidade pública, em específico, a Incubadora Municipal Mário Covas;
d) Contribuir no cumprimento de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

A criação do Centro Emergencial de Produção de EPI’s tem como finalidade superar a pandemia de coronavírus e suas consequências, através de uma iniciativa inovadora que irá agregar positivamente às demais atividades que vêm sendo realizadas pela administração municipal no sentido do controle/combate e achatamento da curva dos casos de Covid-19.

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