Beba água: 4ª onda de calor chega e deve ficar até semana que vem em MS

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A quarta onda de calor do ano já está em curso no país e é esperado que persista até a próxima semana, de acordo com os prognósticos da Climatempo. Isso significa que temperaturas acima da média serão sentidas até quinta-feira (2) no Centro-Sul.

As áreas mais afetadas incluem o centro e oeste do estado de São Paulo, noroeste do Paraná, Mato Grosso do Sul, Triângulo Mineiro e sul de Goiás. Nestas regiões, as temperaturas podem atingir ou exceder os 35ºC em diversos locais.

Essa onda de calor é resultado da atuação de uma área de alta pressão na parte média da atmosfera, que funciona como uma barreira, mantendo o ar seco e quente e elevando as temperaturas nos próximos dias. Isso também impede a chegada de frentes frias ao Centro-Oeste e Sudeste, mantendo o clima seco e quente.

“Fenômenos como esse são comuns nesta época do ano, que marca a transição do verão para o outono”, explica Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo. Ele acrescenta que o calor intenso continuará nos próximos dias, especialmente em locais como Mato Grosso do Sul, Paraná e oeste de São Paulo, enquanto outras áreas podem experimentar temperaturas mínimas mais baixas devido à presença de ar seco.

As ondas de calor se formam quando massas de ar quente e seco encontram bloqueios atmosféricos, impedindo o avanço das frentes frias. Isso leva ao aumento das temperaturas por um período prolongado, sendo definido como uma onda de calor quando as temperaturas excedem a média em pelo menos 5ºC por cinco dias ou mais.

No caso atual, o centro do sistema está localizado na região do Chaco do Paraguai, o que significa que áreas como o oeste dos estados do Sul e o oeste de São Paulo podem esperar as temperaturas mais altas. O El Niño também contribui para essas condições, deixando a atmosfera mais quente e ampliando as altas temperaturas.

As mudanças climáticas também desempenham um papel, aumentando a frequência de eventos extremos como as ondas de calor, que são mais comuns no inverno e na primavera, embora não sejam incomuns durante o verão.