Decreto publicado hoje (25), em edição extra do “Diário Oficial da União”, determinou que órgãos públicos deverão reduzir o consumo de energia em no mínimo 10% de setembro de 2021 a abril de 2022. Inicialmente, o decreto vale somente para órgãos da administração pública federal direta, autarquias e fundações.
O Brasil está enfrentando a maior crise hídrica dos últimos 90 anos. As represas do Sudeste e Centro Oeste, que respondem por 70% da geração da energia do país, estão com menos da metade da capacidade de armazenamento, o menor nível desde 2001.
Na terça-feira (24), o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) concluiu que as condições hídricas estão “relacionadas à deterioração” e todas as medidas devem ser continuadas e novas medidas devem ser tomadas para manter o reservatório da hidrelétrica.
O governo federal tem cerca de 22 mil prédios próprios, além de 1,4 mil imóveis alugados, como escritórios, escolas, hospitais e universidades.
Como reduzir o consumo:
• O decreto estabelece uma série de medidas que os órgãos federais deverão adotar para reduzir o consumo de energia nos prédios públicos, entre as quais;
• Desligar o aparelho de ar-condicionado quando o ambiente estiver desocupado;
• Limitar o resfriamento dos ambientes 24°C e o aquecimento a 20°C;
• Optar pela ventilação natural nos dias com temperaturas amenas;
• Desligar a iluminação quando os ambientes estiverem desocupados;
• Utilizar sensores de presença em ambientes como banheiros, corredores e garagens;
• Desligar o monitor, a impressora, o estabilizador, a caixa de som, o microfone e outros acessórios sempre que não estiverem em uso;
• Utilizar, sempre que possível, escadas para acesso aos primeiros pavimentos e para subir ou descer poucos andares.