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Incêndio destrói mais de mil hectares de vegetação em apenas 4 dias no Pantanal de MS

Instituto aponta que incêndio começou com produtor rural, para abrir pastagem para o gado

Por Viviane Freitas | 31 janeiro, 2024 - 9:00

Foto: CPA-CBMMS / Mairinco de Pauda

Após três anos das devastadoras queimadas de 2020, o fogo volta a preocupar na região da Serra do Amolar, em Mato Grosso do Sul. Um incêndio que já dura quatro dias consecutivos consumiu mil hectares de vegetação nativa, conforme relato do Instituto Homem Pantaneiro (IHP).

Desde sexta-feira (26), seis combatentes da Brigada Alto Pantanal têm lutado para conter as chamas na região. Na segunda-feira (29), o IHP aumentou o efetivo para 14 pessoas. Já nesta terça-feira (30), mais quatro militares do Corpo de Bombeiros e quatro brigadistas da ONG SOS Pantanal foram até o local, considerado de difícil acesso, totalizando 22 pessoas no grupo.

Angelo Rabelo, presidente do IHP, afirmou que as chamas começaram devido a uma ação humana, quando um pequeno produtor rural queimou camalotes para abrir pastagem para o gado. No entanto, o fogo saiu do controle e se espalhou pela vegetação nativa.

Imagens de câmeras de monitoramento mostram a fumaça cobrindo o céu, mesmo após a chuva. Rabelo destacou que é um local de difícil acesso, com altitudes que chegam a quase mil metros. Ele expressou esperança de que ocorra um evento climático, como chuvas, para ajudar no combate ao incêndio.

A Polícia Militar Ambiental (PMA) foi chamada para investigar o caso e deve subir até a Serra do Amolar. Durante a manhã desta terça, choveu 102 milímetros na região, e a chuva continuou durante a tarde, o que pode ajudar a controlar o fogo.

O IHP solicitou ajuda à Marinha e ao Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) de Brasília. “Apoio aéreo é realmente necessário”, disse Rabelo.

Além disso, o presidente do IHP ressaltou a importância da educação e orientação sobre prevenção de incêndios, considerando as condições adversas atuais.

Os pesquisadores também estão preocupados com o avanço das chamas devido ao vento, que ameaça a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Acurizal, com sua extensa área de reflorestamento.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em janeiro deste ano já foram registrados 192 focos de incêndio na região pantaneira de Mato Grosso do Sul.

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