Por Redação | 4 maio, 2021 - 18:41
O MDB, outrora PMDB, esteve por muitas décadas “por cima da carne seca” no Mato Grosso do Sul.
O camisa dez da seleção MDBista, André Puccinelli, conduziu o partido para a glória, ganhando inúmeras campanhas por todo o estado.
Mas acontece que política não pode ser feita olhando apenas para as glórias do passado, o MDB se esqueceu de olhar para o futuro e não preparou sucessores à altura de seu primeiro escalão.
Em 2018, por exemplo, Junior Mochi disputou no lugar de André Puccinelli, que não pôde concorrer devido ter sido preso. Mochi teve pouco mais que 11% dos votos válidos.
Já em 2020, o deputado Márcio Fernandes foi colocado na disputa pelo “trono de ferro” da Capital sul-mato-grossense e falhou miseravelmente, tendo no total 3% dos votos válidos.
Agora, o MDB demonstra mais uma vez ter se apequenado e estar à mercê da boa vontade de outrem, pois o ex-ministro e ex-deputado Carlos Marun acaba de ser nomeado assessor na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.
Sem espaço no grande banquete, o MDB se vê obrigado a sobreviver com as migalhas que lhes jogam ao chão. Pior que isso, aparentam contentamento por caberem todos juntos numa casquinha de ervilha.
22 novembro, 2024
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