Por Redação | 27 novembro, 2021 - 10:55
A necessidade de exposição de um agente político é plausível, pois aqueles que se destacam serão sempre lembrados por sua carreira e trabalho. Afinal, votamos em políticos que possuem uma linha de trabalho convergente com nossas próprias vontades.
Porém, essa corrida pela exposição de imagem faz com que alguns políticos extrapolem o aceitável. Políticos como João Dória, por exemplo, que possuem uma maçante dependência pela atenção digital, vivem a “lacrar” nas redes sociais para manterem vivas as mínimas chamas de suas imagens.
Tem se tornado comum políticos que apelam para exposição pessoal, dançam, rebolam e fazer um show completo em troca de alguns likes e compartilhamentos no Instagram. A pouca moral que o cargo político carrega é esmagada pelas “quicadas” até o chão com direito a dedinho na boquinha, como foi o caso do vereador Tiago Vargas (PSD) de Campo Grande, que dançou e fez poses nada coerentes com o trabalho de um vereador dentro do plenário da Câmara Municipal.
Veja bem, o problema não está no rebolar em si, mas na forma vexatória como esses políticos massacram o pouco da dignidade política que ainda resta neste país. Convenhamos, câmaras e prefeituras não são locais adequados para exporem suas habilidades de quicar e rebolar.
Rebolem em suas casas, nas praças, em academias ou em qualquer outro lugar que lhes pareçam adequados, mas não na Casa do Povo. Tal atitude escancara o circo de horrores que a política vem se tornando.
22 novembro, 2024
22 novembro, 2024
22 novembro, 2024
Feito com amor ♥ no glorioso Estado de Mato Grosso do Sul - Design por Argo Soluções