Por Redação | 17 dezembro, 2020 - 10:53
É fato que nossa sociedade impera a culpabilização das vítimas, clássica inversão da vítima, e uma grande revelação de paradoxo que soa no imaginário e senso comum, ponderasse que o lar é um lugar próprio da mulher! Ora, sabemos que a casa é um dos lugares mais perigosos para as mulheres recentemente, basta examinarmos os números. Reflito, as datas como o dia 25 de novembro, ainda é necessário e importante para pedirmos arduamente, não nos matem, violentem.
O que trago nesse momento é de algum modo a esgotamento silencioso também da violência social, que impera diante da sobrecarga feminina, sim, leia-se, Sobrecarga de trabalho efetivo… somos ensinadas desde a infância executar vários papeis e todos sem qualquer mensuração da possibilidade de falharmos, não, não existe no vocabulário feminino a palavra falha… Discurso efetivo na clínica, perpassado por uma angústia real, que adoece, e ouso dizer também VIOLENTA.
É fato que enquanto mulher, 31 anos, profissional, estudante, vejo minha sobrecarga de outra maneira, mas, faz fato o tanto de mensagens que recebo de mulheres que exercem diferentes papeis e sente na pele a exaustão do fardo social que representa a palavra, MULHER… Equiparação de mulher a mãe e esposa, e o como estamos propensas, a desenvolver quadros de adoecimentos psíquicos.
22 novembro, 2024
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