Por Viviane Freitas | 8 setembro, 2023 - 9:28
Estudantes da Escola Estadual Cívico Militar Marçal de Souza Tupã-Y, em Campo Grande (MS), divulgaram uma nota, não oficial, em resposta ao grito de guerra dos estudantes da Escola Estadual Alberto Elpídio Ferreira Dias (Profº Tito), que é comandada pelo Corpo de Bombeiros.
Durante o desfile de 7 de setembro na capital, os estudantes do Tito entoaram um grito provocativo: “Ontem eu sonhei que eu era da Marçal, toda de azul parecia uma Cinderela, mas acordei e vi que era um pesadelo, pra que ser da Marçal se já sou do Corpo de Bombeiro“, diziam enquanto passavam pelo público no Centro da Capital.
Na nota dos estudantes da Marçal, eles cobram respeito e apontam que os monitores das escolas podem influenciar a rivalidade entre os alunos. “O grito de guerra… foi utilizado pelos estudantes para se referir de forma pejorativa à nossa escola, onde seus monitores, ao invés de ensinarem valores aos estudantes, os incentivam a envergonhar nossa escola. Acreditamos que, mesmo sendo instituições comandadas por diferentes forças, somos todos iguais e devemos fortalecer a união entre as escolas, visto que somos as únicas escolas cívico militares da rede estadual de ensino em Campo Grande. Queremos apenas mostrar que somos alunos disciplinados e não realizaremos ações que denigram a imagem da escola Tito, preservando os valores que aprendemos na escola Marçal. Esperamos que tais ações não se repitam, uma vez que nunca fizemos algo para envergonhar os estudantes da Tito“, afirmam na nota.
A reportagem apurou que o grito de guerra do Tito foi uma resposta às agressões verbais, sob a forma de ‘piadas’, que os estudantes da Marçal proferiram contra os membros da escola Tito. Uma fonte, que preferiu não ser identificada, relatou: “Hoje, na concentração para o início do desfile, os estudantes da Marçal estavam zombando do uniforme do Tito. O grito foi uma forma de revidar, já que os estudantes da Marçal começaram a ofender os estudantes do Tito com nomes pejorativos desde o ano de 2022”.
Já uma mãe, que também não quis se identificar, comentou: ‘“Eles não iriam tirar esse canto da cabeça, ali na hora, no meio do desfile. Eles treinarem isso, alguém concordou com esse canto, com esse grito de guerra porque eles se colocam como uma escola rígida, que tem monitores, coordenador, tem regras. Será que eles não sabiam?”, desabafa.
Também houve ataques dos estudantes da Marçal no perfil oficial da escola Profº Tito nas redes sociais, levando a unidade a desativar os comentários.
Veja o vídeo:
23 novembro, 2024
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