Por Viviane Freitas | 18 outubro, 2022 - 14:50
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta terça-feira (18/1o), a proibição da venda, distribuição e uso de dois lotes de chocolates da marca Garoto. Após danos em um dos equipamentos de produção da fábrica, os produtos do lote mencionado ficaram sob risco de conter fragmentos de vidro.
De acordo com a agência, a venda dos chocolates foi proibida para evitar lesões na boca ou mucosas dos consumidores. Apesar do problema, não há registros de contaminação em demais lotes de produtos da marca.
“Com base nos registros da empresa, há possibilidade de contaminação apenas nos dois lotes mencionados, não havendo restrição de uso dos demais produtos da marca”, comunicou a Anvisa.
De acordo com documentação apresentada pela Garoto à Anvisa, a maior parte dos produtos afetados não foi comercializada. No entanto, alguns chocolates foram distribuídos em Vila Velha, no Espírito Santo, e em cidades de Santa Catarina.
A empresa iniciou o recolhimento voluntário, prática prevista em resolução da Anvisa, como ferramenta para “imediata e eficiente retirada do mercado de consumo”. No entanto, consumidores também podem checar se adquiriram chocolates dos lotes atingidos.
Veja os lotes afetados:
Para verificar se o produto adquirido pode ser consumido, o cliente deve olhar o verso do rótulo, próximo ao lacre. “Se for identificado os códigos de lote 225212941G ou 225312941G, não consuma o produto”, orienta a Anvisa.
A agência pede que os clientes guardem a embalagem e entrem em contato com o Serviço ao Consumidor da Garoto para troca ou reembolso, pelo número 0800 055 95 50 (de segunda a sexta, das 8h00 às 18h00, exceto feriados). Também é possível fazer contato via e-mail: [email protected].
Em nota, a Garoto confirmou o recolhimento voluntário dos lotes e disse que “suspendeu imediatamente a distribuição e comercialização dos produtos”. “Grande parte das unidades envolvidas já foi recolhida pela empresa, que está colaborando com as autoridades para que as demais unidades sejam recolhidas’, informou a empresa.
“A suspeita da presença de pequenos fragmentos de vidro provém da quebra de um sensor na linha de fabricação, que pode ter tido algum contato com os referidos lotes. A empresa reforça que a qualidade e segurança de seus produtos são prioridades inegociáveis, e que adota rígidos padrões e controles em todas as etapas do processo produtivo e de distribuição”, concluiu, em nota.
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