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Balsa da BR-262 no Rio Paraguai deve ser reativada após duas décadas

Serviço deve ser reativado, de forma provisória, até o fim das obras emergenciais na ponta sobre o Rio Paraguai

Por Viviane Freitas | 29 janeiro, 2024 - 8:55

A Agesul, Agência Estadual de Empreendimentos, optou por não realizar a interdição completa da ponte sobre o Rio Paraguai, na BR-262 em Corumbá, por até 72 horas. Em vez disso, o governo estadual planeja reativar o serviço de balsas temporariamente durante as noites e madrugadas para concluir os reparos na estrutura sem interromper o tráfego na rodovia.

De acordo com informações do governo estadual, estão em andamento os preparativos para construir aterros nas duas margens do Rio Paraguai para a ancoragem temporária da balsa que será utilizada. As balsas não têm operado na BR-262 nos últimos 23 anos desde a inauguração da ponte.

Os reparos na ponte sobre o Rio Paraguai começaram em março de 2023 devido a danos estruturais detectados no final da concessão da empresa Porto Morrinho, que cobrava pedágio para veículos que utilizavam a estrutura até o final de 2022. Durante esse período, o pedágio variava de R$ 14 para automóveis a mais de R$ 100 para carretas.

Os reparos são necessários devido ao comprometimento do concreto próximo a alguns dos 34 pilares da estrutura da ponte. Uma interdição total de pelo menos 72 horas seria necessária para a concretagem e secagem completa do concreto em toda a pista e na estrutura interna. No entanto, essa opção foi descartada, principalmente porque impediria o tráfego de carretas de bitrem, muitas das quais transportam minério de ferro do maciço do Urucum, com contratos de entrega a cumprir.

O plano alternativo proposto pela Agesul é manter a ponte operando em meia pista durante o dia, com controle de tráfego alternado, como tem sido feito nos últimos quase um ano, e operar as balsas durante a noite e madrugada. A possibilidade de operação integral das balsas nos fins de semana também está sendo considerada.

Os custos dos reparos emergenciais em andamento estão estimados em R$ 1,67 milhão, enquanto o serviço de controle de tráfego alternado está custando cerca de R$ 330 mil por mês. Além disso, aproximadamente R$ 714 mil estão sendo gastos em consultoria para um estudo abrangente dos reparos necessários na estrutura, que estão previstos para custar pelo menos mais R$ 6 milhões, conforme estimativa do secretário de Infraestrutura, Hélio Pelufo, feita em junho do ano anterior.

A ponte sobre o Rio Paraguai, com 1.890 metros de comprimento e inaugurada em maio de 2001, era pedagiada até setembro de 2022. O contrato de concessão com a empresa Porto Morrinho, que durou 14 anos, rendeu cerca de R$ 430 milhões, levando em consideração o faturamento do último ano de concessão. A Agesul está considerando a possibilidade de cobrar da concessionária os custos da reforma, uma vez que ela tinha a responsabilidade de manter a ponte.

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