Por Redação | 21 março, 2021 - 16:22
O dia 24 de março é marcado pelo Dia Mundial de Combate à Tuberculose, uma doença infecciosa que pode acometer vários órgãos e tecidos do corpo, como pulmão, pleura, ossos, sistema nervoso, linfonodos, intestinos e o sistema geniturinário.
Sua transmissão se dá por meio de gotículas de saliva infectadas através da tosse, espirro e fala de pessoas infectadas pelo Mycobacterium tuberculosis, também conhecido como bacilo de Koch.
Ao contrário do que muitos pensam, a tuberculose não está controlada no Brasil e sua prevalência é bastante alta, o que resulta em taxa altíssima de morbidade e mortalidade.
“Atualmente o país ocupa o 19º lugar no ranking dos 20 com maior concentração de casos de tuberculose. Essa doença está muito relacionada à condição socioeconômica da população, portanto, a maior incidência ocorre em países mais pobres em razão do acesso mais restrito ao saneamento básico, água potável, entre outros fatores”, explica o médico pneumologista da Unimed Campo Grande, Dr. Henrique Ferreira Brito.
Além disso, o uso excessivo de bebidas alcoólicas e de cigarro, aglomeração onde há pessoas infectadas e pouca ventilação nos ambientes também contribuem com o desenvolvimento da doença.
Segundo o especialista, “a doença acomete pessoas de todas as idades, no entanto, há maior risco de contágio na chamada faixa etária produtiva, que são os adultos, já que esse é o grupo que mais se expõe às aglomerações, mas também nos grupos de imunidade debilitada, como idosos, portadoras de doenças imunossupressoras”, pontua.
Assim como a gravidade, os sintomas da tuberculose podem variar de acordo com a imunidade de cada paciente. Enquanto alguns podem não externar sintomas, em outros, as manifestações podem ser mais acentuadas.
Entre os sintomas mais comuns estão da tuberculose, estão: tosse com ou sem secreção, cansaço excessivo, febre baixa constante, especialmente no fim da tarde, falta de ar e de apetite, suores noturnos, emagrecimento sem razão aparente, fadiga e rouquidão.
Doutor Henrique explica que no Brasil pacientes que apresentam tosse há mais de três semanas, especialmente com secreção, devem procurar um médico de confiança para que seja feita a investigação da doença, independente da presença ou não de outros sintomas.
O tratamento da doença é longo e não deve ser interrompido. “Há variações no tratamento a depender da agressividade da doença, do perfil de resistência do bacilo às medicações indicadas e, eventualmente, é preciso aumentar o tempo de tratamento”, destaca.
Para saber mais sobre essa doença que acomete centenas de pessoas todos os anos, a Unimed CG preparou uma cartilha. Clique aqui para acessá-la.
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