Crianças, idosos e até cão caramelo são resgatados em helicóptero de MS

Foto: Divulgação

Desde o último final de semana, o helicóptero esquilo, identificado pelo prefixo PT-FRN e pertencente à Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul), está operando no Rio Grande do Sul. Até o momento, foram resgatadas 25 pessoas, incluindo crianças, idosos, indivíduos com deficiência e até um cãozinho.

Além dos resgates, a aeronave tem sido utilizada para transportar mantimentos, já tendo entregue 1.050 marmitas, 940 garrafas de água e 200 kg de medicamentos.

O coronel da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) Rosalino Gimenez Filho, coordenador-geral do Policiamento Aéreo (CGPA) e líder da missão de ajuda humanitária no RS, compartilha suas impressões dos primeiros dias de trabalho.

“Pudemos testemunhar de perto as dificuldades enfrentadas pelos nossos irmãos aqui no Rio Grande do Sul. Inicialmente, enfrentamos desafios climáticos, mas agora as condições melhoraram e conseguimos realizar uma quantidade significativa de resgates, além de fornecer mantimentos, água e medicamentos. Tivemos sucesso em várias operações de resgate e assistência em colaboração com a Defesa Civil do Rio Grande do Sul”, destacou o coronel.

Em uma operação, foram resgatados seis membros de uma família que estavam isolados, incluindo uma pessoa com deficiência, idosos e animais.

“Utilizamos um guincho da aeronave para realizar o resgate. O helicóptero possui tecnologia avançada e estamos utilizando-a para garantir a segurança das pessoas resgatadas”, explicou.

Um dos maiores desafios enfrentados é encontrar áreas seguras para pousar a aeronave.

“Em muitos casos, não há locais adequados para o pouso e algumas áreas são restritas, o que exige muito da tripulação. Estamos testemunhando de perto o sofrimento das pessoas e a importância da atuação do poder público nessas situações. O Estado de Mato Grosso do Sul está fazendo a diferença aqui. Esta experiência tem sido gratificante e nos prepara para enfrentar outras situações semelhantes no futuro”, concluiu Gimenez.