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Estado pavimenta último trecho da Estrada Ecológica e projeta sítios arqueológicos como atrativos turísticos

Além de concluir o asfaltamento da rodovia, Governo do Estado, em acordo com o Iphan, projeta a construção de um museu a céu aberto no local

Por Viviane Freitas | 31 maio, 2021 - 18:07

O Governo do Estado concluiu a pavimentação do trecho de 765 metros da MS-450 – Estrada Ecológica que passa pelos vales da Serra de Maracaju, entre os municípios de Aquidauana e Dois Irmãos do Buriti -, em cuja extensão foram localizados sítios arqueológicos nas faixas de domínio que remontam ao período estimado de 10 mil anos.

Com a ocorrência arqueológica, o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Arquitetônico Nacional) suspendeu inicialmente a pavimentação do trecho, de um total de 18,4 km que estava sendo executado pelo Estado, e um estudo da área foi contratado pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) para posterior liberação da obra de infraestrutura.

Além de concluir o asfaltamento da rodovia de grande apelo ambiental, cultural e turístico, onde a totalidade dos investimentos somam R$ 21 milhões (recursos do Fundersul), o Governo do Estado, em acordo com o Iphan, projeta a construção de um museu a céu aberto no local onde foram encontrados fragmentos pré-indígenas.

Turismo sustentável

A MS-450 é classificada como Estrada Ecológica e integra a Área de Proteção Ambiental (APA) de 10 mil hectares, criada em 2000. O complexo e diversificado ambiente exigiu uma intervenção monitorada pela Agesul para cumprimento das exigências da licença ambiental, incluindo o levantamento arqueológico para execução da sua pavimentação.

Com 55 km de extensão, do trevo com a BR-262 (Dois Irmãos do Buriti) a Aquidauana, a rodovia é o principal acesso aos distritos de Palmeiras, Piraputanga e Camisão, privilegiados pelos recursos naturais situados no entorno dos paredões de arenito, ambiente esse cortado pelos trilhos da antiga ferrovia e pelo Rio Aquidauana.

O local recebe pescadores e amantes de esportes radicais, como trilhas e escaladas, e conta com estrutura de hotéis, pousadas e pesqueiros. A chegada do asfalto potencializou a região como destino turístico, atraindo também investidores nos setores de hotelaria e imobiliário, com previsão de grandes transformações econômicas nos próximos anos.

A proximidade com Campo Grande (distante 100 km) e os atrativos naturais para várias atividades de contemplação, pesca, esportes de aventura e lazer, devem tornar a região um dos principais destinos ecológicos do Estado. A prefeitura de Aquidauana já trabalha para reestruturar o turismo local e atrair novos empreendimentos.

“Precisamos de mais leitos e qualificar esse turismo, hoje ainda desordenado”, afirma Youssef Saliba, secretário de Cultura e Turismo. “Novos atrativos estão surgindo, o fluxo de turistas aumentou muito com o asfalto e estamos trabalhando para oferecer um turismo sustentável, com visitas guiadas, como Bonito”, completa.

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