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Hospital Militar de Campo Grande comprou 20 próteses penianas por R$ 1,1 milhão

Parlamentares pedem investigação sobre a compra de 60 próteses penianas pelo Exército

Por Viviane Freitas | 12 abril, 2022 - 16:31


O deputado Elias Vaz (PSB) e o senador Jorge Kajuru (Podemos), ambos de Goiás, pediram ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Ministério Público Federal (MPF) uma investigação para determinar o motivo da compra de 60 próteses penianas infláveis pelo Exército. Das 60 próteses, 20 foram destinadas para o Hospital Militar de Área de Campo Grande, num valor total de mais de R$ 1 milhão.

Foram realizadas as compras de dez próteses no dia 2 de março de 2021, no valor de R$ 50.149.72 cada, para o Hospital Militar de Área de São Paulo, 20 próteses no dia 21 de maio de 2021, para o Hospital Militar de Área de Campo Grande, no valor de R$ 57.647,65 cada e mais 30 próteses para o hospital que atende a área de São Paulo, com cada uma orçada num valor de R$ 60.716,57.

De acordo com a soma dos valores disponíveis no Portal da Transparência e o Painel de Preços, ao todo, foram gastos R$ 3,47 milhões com as compras das próteses, que variam entre 10 e 25 centímetros de comprimento.

O uso de próteses penianas é recomendado em casos de disfunção erétil, e pode durar entre 10 e 15 anos, dependendo do modelo.

O OSM procurou o Comando Militar do Oeste para perguntar a finalidade das próteses de silicone de bombeamento manual, compradas com recursos públicos, mas não recebeu resposta até a publicação da reportagem.

Viagra

A compra das bombas penianas de silicone ocorreram simultaneamente com a compra de mais de 35 mil comprimidos para disfunção erétil (Viagra) pelas Forças Armadas, entre 2020 e 2021.

Nos processos de compra, o medicamento é listado como citrato de sildenafila, em dosagens de 25 mg e 50 mg. De acordo com Vaz, 28.320 comprimidos foram comprados para a Marinha. O Exército ficou com 5 mil unidades do medicamento e a Aeronáutica com 2 mil comprimidos.

A Marinha afirmou que a compra de sildenafila visa o tratamento de pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP), ‘uma síndrome clínica e hemodinâmica que resulta no aumento da resistência vascular na pequena circulação, elevando os níveis de pressão na circulação pulmonar’.

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