Por João Paulo Ferreira | 4 maio, 2020 - 16:32
Um medidor de energia da Energisa foi recolhido com irregularidades pelo Inmetro-MS (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia de Mato Grosso do Sul), na última quinta-feira (30), em Nova Alvorada do Sul, a 115 quilômetros de Campo Grande.
No laudo do medidor é apontado um aumento de 30% no consumo de energia de um cliente. O consumidor procurou a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS) e a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Energisa, na Assembleia Legislativa.
Segundo o Inmetro, o equipamento foi retirado da casa do consumidor, após diversas reclamações feitas à Energisa, além do pedido de aferição do equipamento. O cliente assinou documento em que se responsabilizava arcar com os custos, caso o medidor não apresentasse problema.
No laudo consta que o percentual aceitável de erro seria de +/- 1,3%. Com os testes realizados no Inmetro, contudo, ficou constatado o valor de + 30,15%. O documento ainda registra que o “medidor recebido em invólucro com pinos de selagem parcialmente abertos”. Ambos os diagnósticos foram “reprovados” pelo Instituto.
Em nota a Energisa explica que não recebeu o laudo do instituto sobre a unidade consumidora, e que o medidor com o invólucro parcial ou violado – conforme citado na reportagem – não poderia nem ser testado, pois perde o valor técnico e legal. Assim que receber o documento, a concessionária seguirá com as devidas tratativas atendendo a determinação da ANEEL.
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