Por João Paulo Ferreira | 18 março, 2020 - 9:30
Tradição em Mato Grosso do Sul, a roda de tereré pode ser um canal de transmissão do novo coronavírus. Isso porque a doença é transmitida a partir de gotículas que saem da boca de pessoas contaminadas, por meio de espirros, tosses e mucosas.
Como os apreciadores da bebida compartilham da mesma bomba durante as rodas, gotículas de saliva de uma pessoa contaminada pode ser o canal de transmissão da doença para outras pessoas.
“Pelo menos nesse período, até que o pico da doença passe, alguns hábitos precisam de cautela para evitar a transmissão, e a roda de tereré, muito comum na nossa região é uma delas, pois ao compartilhar a bomba, o vírus pode ser transmitido para as outras pessoas”, comenta a médica infectologista e coordenadora médica do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) da Unimed Campo Grande, Dra. Haydeé Marina do Valle.
Diante do perigo do novo vírus, o Ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, também fez a recomendação.
Vale lembrar que, assim como o tereré, a roda de chimarrão e do narguilé também devem seguir o mesmo cuidado para evitar a transmissão da doença.
Dra. Haydeé ressalta que outros hábitos simples também ajudam na prevenção da transmissão do coronavírus. “É sempre bom lembrar que para evitar o contágio da doença hábitos simples podem auxiliar, como lavar as mãos ou utilizar álcool em gel, cobrir o nariz e a boca com o braço ao espirrar ou tossir, não tocar na mucosa dos olhos e não compartilhar objetos pessoais, como pratos, talheres, copos, toalhas e outros”, exemplifica.
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