Por Viviane Freitas | 1 fevereiro, 2024 - 10:35
A partir de hoje, 1º de fevereiro, a prática do “pesque e solte” amador está liberada nas calhas dos rios Paraguai e Paraná. Esta modalidade atrai turistas de várias regiões do país para Mato Grosso do Sul, e no Pantanal, a expectativa é de um aumento de 30% no movimento em relação ao ano passado.
Durante praticamente todo o mês de fevereiro, somente o “pesque e solte” é permitido no estado. Os pescadores podem fisgar o peixe usando anzóis lisos (sem farpas) e devolvê-los imediatamente à água para garantir sua sobrevivência.
É importante destacar que, durante este período, nenhum peixe pode ser retirado do rio devido à piracema, que vai até o dia 28 de fevereiro. O descumprimento da legislação pode resultar em prisão em flagrante, apreensão de todo o material de pesca e multa.
Além disso, é fundamental observar que a pesca só é permitida nas calhas dos rios Paraná e Paraguai. Os pescadores não podem entrar em baías, lagos, lagoas marginais, banhados e outros cursos d’água que tenham conexão com esses rios.
Na região leste de Mato Grosso do Sul, o rio Paraná faz divisa com São Paulo. Em cidades como Três Lagoas, este período é aguardado com grande expectativa pelos comerciantes, já que o turismo de pesca tende a aumentar significativamente.
Júlio Roberto da Silva, presidente da Associação de Pesca Esportiva de Três Lagoas, ressalta a importância socioeconômica dessa atividade para o município. Ele destaca que a liberação do “pesque e solte” no rio Paraná atrai muitos turistas, gerando um fluxo econômico positivo para a região.
Por outro lado, o rio Paraguai banha o Pantanal sul-mato-grossense. Em Corumbá, a expectativa é de que o número de turistas cresça 30% em comparação ao ano passado. Em 2023, cerca de 924 embarcações partiram do Porto Geral, totalizando 9.500 visitantes. Considerando também os turistas que ficaram em pousadas da região, o número chega a 20 mil visitantes.
23 novembro, 2024
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