Por Viviane Freitas | 29 março, 2022 - 8:52
Projeto de Lei foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado no Diário Oficial da UniãoCampo Grande acaba de receber o título de “Capital do Chamamé”. O ritmo, que está enraizado na cultura sul-mato-grossense e há anos movimenta vários segmentos, já faz parte até mesmo do calendário de eventos artísticos da cidade e, recentemente, foi declarado bem imaterial de Mato Grosso do Sul.
O Projeto de Lei que reconhece a capital de MS como a cidade do estilo musical foi sansacionado pelo presidente Jair Bolsonaro, nesta segunda-feira (28), conforme publicação no Diário Oficial da União.
Para quem mora em Campo Grande, é praticamente impossível ter ido a uma festa, ou nos famosos ‘bailões’, e não ter arriscado pelo menos alguns passos ao som de grandes instrumentos, como o acordeão.
O estilo musical tradicional predominante no nordeste da Argentina, também é muito apreciado no Brasil, especialmente, em Mato Grosso do Sul e no Rio Grande do Sul. Aqui no estado, um dos responsáveis pela inserção do ritmo a cultura local foi Zé Corrêa, precursor do Chamamé, sendo o mais representativo e popular artista deste gênero musical no Brasil entre as décadas de 60 e 70.
A aceitação do ritmo foi tamanha, que Mato Grosso do Sul passou a ter o Dia Estadual do Chamamé, comemorado no dia 19 de setembro.
O chamamé
É considerado uma expressão artística, acompanhada por dança, cujo nome é oriundo da língua dos povos guaranis e significa “improvisação”. Os instrumentos musicais tradicionalmente utilizados para execução do gênero são violões e bandoneón, instrumento semelhante ao acordeão.
O estilo musical se consagrou, sobretudo, em Campo Grande, expandindo para algumas outras cidades, posteriormente, por meio de entusiastas que passaram a se organizar em grupos de intérpretes.
24 novembro, 2024
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