Por Viviane Freitas | 15 maio, 2024 - 7:48
Um ano e quatro meses após o ataque, o tatuador Leandro Coelho, de 31 anos, ainda sofre com as sequelas da agressão perpetrada por sua ex-namorada, Sônia Obelar, 42, que continua foragida. Suspeita de jogar soda cáustica em seu rosto, deixando-o cego, Leandro enfrenta dificuldades para sobreviver, vendendo seus pertences enquanto aguarda auxílio do governo, após ter seu pedido negado pela Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS).
Leandro solicitou o benefício previsto pela LOAS em 2023, mas teve seu pedido negado inicialmente pela perícia, alegando que suas sequelas não configuravam deficiência. Após recorrer, aguarda uma nova avaliação e a visita de uma assistente social, sem previsão para a concessão do benefício. Desamparado, vendeu seus pertences para sobreviver, não podendo contar com o suporte familiar, já que mora sozinho e necessita de tratamento médico constante em Campo Grande.
Enquanto isso, Sônia Obelar permanece foragida desde o crime ocorrido em fevereiro de 2023, quando jogou soda cáustica no rosto de Leandro, levando-o a passar por uma cirurgia de transplante de córnea que não obteve sucesso, resultando na perda do olho direito. Aguardando por uma prótese ocular pelo SUS, Leandro busca na fé forças para lidar com as consequências do ataque.
O crime, registrado em câmeras de segurança, mostra o momento em que Sônia aguardava Leandro do lado de fora de uma academia, para então abordá-lo e jogar o líquido corrosivo em seu rosto. O caso, investigado pela polícia, evidencia a gravidade da violência sofrida por Leandro e a busca por justiça diante de uma situação tão traumática.
23 novembro, 2024
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