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Conheça os pontos turísticos de Corumbá, nossa capital do Pantanal

A Cidade Branca tem um patrimônio cultural e histórico gigantesco

Por João Paulo Ferreira | 20 setembro, 2019 - 13:31

Com muitos pontos turísticos, boas opções de diversão e um excelente centro de compras, pela vizinha Bolívia, não falta o que fazer Corumbá, cidade localizada em um dos biomas mais importantes do planeta, o Pantanal.

E, por ser uma cidade pantaneira, Corumbá está na rota turística para quem busca pesca esportiva e cruzeiros fluviais.

Mas, além dos passeios de barco, compras na Bolívia, visita ao Pantanal, cavalgadas, safáris, observação de animais e pesca, a cidade ainda reserva algumas opções que contam boas histórias e deixam belas recordações.

 

Forte Junqueira

Localizado dentro do 17º Batalhão de Caçadores, o Forte Junqueira foi construído logo após a Guerra do Paraguai (1871) e recebeu esse nome em homenagem ao ministro da guerra na época, José de Oliveira Junqueira, falecido em 1887.

Forte Coimbra

Construído no fim do século 18, o Forte Coimbra teve sua história iniciada da disputa entre portugueses e espanhóis para a conquista de território, tornando-se um importante ponto de defesa na expansão do período imperial.

As instalações do Forte Coimbra estão situadas à margem direita do rio Paraguai e lá encontram-se peças e documentos que contam um pouco da história da ocupação militar.

Atualmente, sua manutenção está a cargo do Exército Brasileiro, e é aberto a visitações, desde que seja feita solicitação prévia.

Muhpan (Museu da História do Pantanal)

Inaugurado em 2008 e a principal atração dos pontos turísticos de Corumbá, o Museu da História do Pantanal a retrata região pantaneira, com um acervo que conta a história da formação da população do Pantanal.

Seu grande diferencial está no uso da tecnologia ao falar ocupação humana no Pantanal, desde quando índios eram os únicos moradores da região, passando pela colonização, a vinda dos imigrantes portugueses, espanhóis e árabes, pelo período de glória da navegação e a chegada da ferrovia.

Casa do Massa Barro

A história da Casa do Massa Barro inicia-se quando o carnavalesco Joãozinho Trinta descobriu os jovens artesãos que usam argila para recriar a flora e a fauna pantaneira.

Em 1991, Joãozinho os levou para decorar alegorias das escolas de samba Viradouro e Beija-Flor, no Rio de Janeiro e atualmente o artesanato produzido na Casa do Massa Barro é reconhecido fora do País.

Uma das obras que mais impressionam é a imagem de São Francisco estilizada em casca de árvores nativas.

Casa do Artesão

A Casa do Artesão é onde os artesãos pantaneiros expõem suas produções em diversos materiais, como couro, madeira, cerâmica, tecelagem de salsaparrilha, trabalhos de pintura, bordados e crochê, além do artesanato indígena e dos deliciosos licores caseiros.

Fundada em 1975, não existem registros da construção do prédio, apenas de sua restauração em 1893.

Praça da Independência

Originalmente murada em mármore, com portões de ferro, a Praça da Independência é umas das poucas no mundo com esse estilo de construção.

Localizada no centro de Corumbá, foi inaugurada em 1917 e possui quatro esculturas – representando as estações do ano – esculpidas em Pisa (Itália), em pedra de mármore de Carrara, doadas por um conde italiano que veio caçar no Pantanal.

Cristo Rei do Pantanal

O Cristo Rei do Pantanal é o maior dos Pontos turísticos em Corumbá, tem 12 metros e localiza-se no topo do Morro do Cruzeiro, na parte alta da cidade, de onde é possível contemplar uma diversidade de paisagens urbanas e da vegetação típica da região.

O próprio caminho até lá é uma atração, com esculturas confeccionadas pela artesã Izulina Xavier, representando as 14 estações da Paixão de Cristo.

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