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Cultura

Feira Literária de Bonito começa na quarta-feira

Escritores da literatura brasileira vão apresentar em uma das mais importantes cidades do ecoturismo suas obras aos alunos, educadores, visitantes, futuros escritoras e escritores

Por João Paulo Ferreira | 4 julho, 2023 - 16:11

O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul estará presente na 7ª Flib (Feira Literária de Bonito). O secretário de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania e diretor-presidente da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), Marcelo Miranda, já confirmou presença na abertura oficial.

Além do apoio logístico, a Fundação de Cultura participará de duas atividades literárias: a gerente de Patrimônio Histórico e Cultural, Melly Sena, mediará, na quinta-feira (6), uma conversa com a escritora brasiliense Paulliny Tort; na sexta-feira (7), a mediação ao lado da curadora da Flib, professora doutora Maria Adelia Menegazzo, será com o escritor mato-grossense Joca Reiners Terron.

Melly Sena, que ainda terá uma agenda extra com o diretor de livro, leitura, literatura e bibliotecas do Ministério da Cultura, Jéferson Assumção, enfatiza a importância das ações como as feiras literárias. “Elas são essenciais para o desenvolvimento da cadeia do livro, leitura, literatura e bibliotecas. A participação da Fundação de Cultura visa incentivar e colaborar com a difusão literária. Queremos que ações com a Flib aumentem cada vez mais em nosso Estado, transformando Mato Grosso do Sul em um estado cada vez mais leitor”, destaca.

Talentos da literatura contemporânea

Escritores da literatura brasileira vão apresentar em uma das mais importantes cidades do ecoturismo suas obras aos alunos, educadores, visitantes, futuros escritoras e escritores. É uma o oportunidade de democratizar o acesso à leitura. Entre os autores e autoras estão, de Brasília (DF), Paulliny Tort; São Paulo (SP), Daniel Galera e Mel Duarte; e de Cuiabá (MT), Joca Reineres Terron.

Paulliny Tort é jornalista e Mestre em Comunicação e Sociedade pela UnB (Universidade de Brasília). Erva brava (Fósforo), seu primeiro livro de contos, foi vencedor do prêmio da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) e finalista do prêmio Jabuti 2022. Estreou na literatura em 2016, com o romance Allegro ma non troppo (Oito e Meio), semifinalista do Prêmio Oceanos de Literatura.

Indagada sobre o que mais lhe encantou no projeto da 7ª edição da Flip, Paulliny Tort foi enfática. “O tema da edição, visto que, pelos riscos à manutenção da vida, a natureza é nossa pauta mais urgente”.

Inquietação

O escritor Daniel Galera também é um dos mais conhecidos nomes da literatura contemporânea que estará na Flip deste ano. Em sua obra mais recente (2021), “O Deus das Avencas”, ele narra um mundo em rápida transformação com três histórias, que vão do passado recente ao futuro distante, e falam de expectativas e perdas, e de como reconstruir a vida.

Daniel Galera expande as possibilidades da literatura nas três novelas em “O Deus das Avencas”. Abre o volume com a história de um casal fechado em casa à espera do nascimento do primeiro filho e que mergulha numa incerteza crescente, tanto pelo destino deles quanto pelos rumos do país. Em “Tóquio”, o escritor abandona a narrativa mais realista ao retratar a vida de um homem solitário, obrigado a enfrentar o passado em um mundo que atravessou um desastre ambiental e tecnológico. E, finaliza, em “Bugônia”. Ele recria a história de uma comunidade pós-apocalíptica em simbiose com a natureza, e que, pressionada pelas ameaças externas de um planeta devastado, precisa se transformar de forma radical.

Daniel Galera viveu boa parte da adolescência e vida adulta em Porto Alegre (RS). Formado em publicidade pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), escreve e atua como tradutor literário. Daniel Galera foi um dos precursores do uso da internet para a literatura. Editou e publicou textos em portais e fanzines eletrônicos. Em 2008 foi lançado um dos seus livros mais aclamados: “Cordilheira”. A obra rendeu ao autor o Prêmio Machado de Assis de Romance, concedido pela Fundação Biblioteca Nacional em 2008, além do 3º lugar do Prêmio Jabuti. Em 20012, “Barba ensopada de sangue” rendeu novamente o 3º lugar no Prêmio Jabuti e foi o vencedor da categoria de Melhor Livro do Ano no Prêmio São Paulo de Literatura 2013.

Humano

Mel Duarte é poetiza, escritora e produtora cultural brasileira. Foi a primeira mulher a vencer o campeonato internacional de poesia Rio Poetry Slam (RJ), em 2016, e é uma das organizadoras do Slam das Minas em São Paulo (SP). Sua obra mais conhecida é o livro de poesia Negra Nua Crua (2016), publicado de forma independente. A obra carrega 75 páginas de poesias que retratam, de forma arrebatadora, as vivências, inquietações, dores e experiências da mulher negra contemporânea sob a sua própria ótica: a autora, a partir de si, generaliza a condição do sujeito feminino negro e expõe em versos o que cerca esse ser por vezes estereotipado ao longo da literatura brasileira, mas que vem ganhando voz – e representatividade nas escritas atuais.

O livro é dividido em três partes: na primeira, “Negra”, a autora perpassa pelas questões raciais, sociais e de gênero que cercam a mulher negra do século XXI. Fala de preconceito, solidão e maternidade, Mel Duarte reafirma a negritude numa voz que ecoa e traz para os seus poemas uma visão diferenciada sobre o sujeito de quem se fala. Este, por sua vez, será uma pessoa que enfrenta dramas cotidianos, ama o seu cabelo, as suas raízes negras e a sua luta. No poema “Melanina”, a autora afirma:

“Preta: Mulher bonita é que vai à luta! / Quem tem opinião própria e não se assusta / Quando a milésima pessoa aponta para o seu cabelo e ri dizendo que / “Ele está em pé” / E a ignorância dessa coitada não a permite ver… / Em pé, armado, / […] / Pra mim é imponência / Porque cabelo de negro não é só resistente / É resistência.
Vocalizando a mulher negra, a autora expressa palavras de empoderamento para quem, de forma histórica, teve a sua estética desvalorizada pelos padrões sociais. Desse modo, ressignifica também a visão sobre os cabelos crespos, oriundos da raça negra”.

Catástrofe

O autor do livro “A Morte e o Meteoro” traz à FLIB, através desta obra, a discussão da atualidade e nela, prevalece o sentimento do desastre, seja social, político ou ambiental. Joca Reiners Terron surge como um dos autores mais significativos da contemporaneidade.

Nasceu em Cuiabá, vive em São Paulo, Joca Reiners Terron é poeta, prosador e designer gráfico. Foi editor da Ciência do Acidente, pela qual publicou o romance Não há nada lá e o livro de poemas Animal anônimo. É autor também dos volumes de contos Hotel Hell, Curva de rio sujo e Sonho interrompido por guilhotina. Dele, a Companhia das Letras publicou Do fundo do poço se vê a lua, vencedor do prêmio Machado de Assis na categoria melhor romance.

E, como uma das principais características da literatura brasileira contemporânea é o ponto de vista da catástrofe, ficou no passado a “consciência amena do atraso”, adotada pelos modernistas da Semana de 1922 e pelos autores do romance nordestino de 1930. O ideal positivo de superar o atraso deu lugar ao pessimismo em relação ao progresso o que fica nítido no livro “A Morte e o Meteoro” (2019), escrito e publicado antes da pandemia da covid-19. Uma narrativa sofisticada e densa conta uma história futurista, porém assentada na realidade do presente brasileiro e mundial. O livro imagina a história de indígenas isolados na Amazônia que têm de ser exilados no México. Motivo: a floresta já foi totalmente destruída, e eles não têm mais o que comer, ficando até sem matéria-prima para seus remédios.

Direito a ter direito ao livro

“A FLIB, nessa 7ª edição, tem como repertório retomar uma questão presente desde a formação da literatura brasileira. Que natureza está ali representada? Que leitura fazemos do seu papel na cultura e no nosso cotidiano? Como nos posicionamos diante de seus valores vitais? Se a literatura é, de fato, um direito, como se dá o acesso à ela?”, indaga a curadora da Flib, professora doutora Maria Adélia Menegazzo.

O direito à literatura não se dissocia do direito à fabulação, por isso ler e contar histórias é uma prática libertadora, que permite acessar outros mundos, outras gentes, outras culturas, e com elas interagir. Decorre daí, o direito ao livro, às bibliotecas e à bibliodiversidade. A parceria da Secretaria de Educação do Município de Bonito tem sido fundamental para que essa formação leitora se concretize, garantindo a presença das escolas nos quatro dias de atividades.

Para repetir o sucesso das edições anteriores, a Flib contará com a presença de aproximadamente 40 escritores, entre nacionais e locais; oficinas de criação literária e de formação leitora; mesas de discussão; palestras e espetáculos de teatro, cinema e música. O fomento à economia do livro terá espaço reservado, com a presença de editoras e livrarias, completando-se a relação autor-livro-leitor.

A Flib este ano terá uma programação muito especial com atividades na Praça da Liberdade, shows, teatro, grupos musicais e performáticos, grupos musicais e performáticos, oficinas de formação, oficinas de criação, contadores de histórias, oficinas, jogos interativos, mostra de cinema Flib. A organização do evento prepara uma divulgação que envolve as escolas, educadores, comunidade do município, dos produtores e produtoras culturais, autoridades, pesquisadores, jornalistas, acadêmicos.

PROGRAMAÇÃO:

DIA 5/7 – QUARTA

17h – Cortejo

Instituto Internacional Visão de Vida

Escolas Municipais

Garoto Cidadão

Zeca do Trombone

Banda Municipal de Bonito

17h30 – Palco Principal

ABERTURA OFICIAL DA 7ª FLIB 2023

Cerimonial Ruberval Cunha

Autoridades

17h30 – Apresentações Culturais de Bonito

Instituto Internacional Visão de Vida

Coral da Melhor Idade

Banda Municipal de Bonito

Projeto Fuzuê Sambas, Rodas & Estorias

18h – Abertura oficial do Pavilhão das Letras

Livrarias

Editoras

Auditório

19h – Palco Principal – Kalu

20h – Palco Principal – Mulheres de Quinta

21h – Palco Principal – Geraldo Azevedo

 

DIA 6/7 – QUINTA

7h30 – Praça da Liberdade

Intervenções Literárias – Ruberval Cunha

8h – Praça da Liberdade – Espetáculo Teatral

Grupo Teatral Circo do Mato

Espetáculo: O grandioso mini cirquinho nas Arábias

9h às 11h – Praça da Liberdade – Na praça com as escolas

Contação de histórias

Mamulengo, com Fuzuê

Jogos educativos e brincadeiras

9h às 11h – Sala Marâ’o

Oficina de formação – Ser humano e ser animal. Fábulas, visões e alegorias do saber (1º dia)

Ministrante: Prof. Biagio D’Angelo (PPGAV – Instituto de Arte – Universidade de Brasília)

9h às 11h – Sala Hono’e

Oficina de criação: Rap em guarani – Oficina de Língua Materna Guarani (1º dia)

Ministrante: Ana Lúcia Rossate – MC Anarandà (Professora de Guarani, 1ª cantora de Rap em

Guarani do Brasil, Digital Influencer e atriz)

13h30 – Praça da Liberdade

Intervenções Literárias – Ruberval Cunha

14h – Praça da Liberdade – Espetáculo Teatral

Grupo Teatral Circo do Mato

Espetáculo: O grandioso mini cirquinho nas Arábias

14h às 16h – Praça da Liberdade – Na praça com as escolas

Contação de histórias

Mamulengo, com Fuzuê

Jogos educativos e brincadeiras

14h às 16h – Sala Marâ’o

Filme Mulheres na Conservação

Documentário / 2022 / 50 min.

Direção Paulina Chamorro e Joao Marcos Rosa

Sinopse: Um recorte do universo feminino que está à frente de ações e estudos sobre Conservação e Meio Ambiente no Brasil

14h às 16h – Sala Hono’e

Oficina de criação: Fábrica de Poema

Ministrante: Caio Augusto Ribeiro (Cuiabá, MT)

14h às 16h – Espaço Fala Natureza (lounge)

Oficina de criação: Kokedamas e Haikais

Ministrante: Prof.ª Karina Vicelli – professora de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira no Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS)

14h – Espaço Fala Natureza (lounge)

Ativação do Fórum de Gestores

Abertura oficial: Secretaria Adjunta SETESC, SubsRacial e SubMulher.

Mesa Redonda – Trajetória Social das Mulheres Negras/Pretas: Personagens Femininas

Protagonistas.

Profª Drª Irinéia Cezário

16h – Espaço Fala Natureza (lounge)

Slam Camélias

17h – Espaço Fala Natureza (lounge)

Mesa de discussão – UBE/MS

André Luiz Alvez

James Jorge Barbosa Flores

Lucilene Machado

18h – Espaço Fala Natureza (lounge)

Dedo de Prosa – Bate-papo com escritores e lançamento de livros

MC Anarandá

Flávio Adriano Nantes Nunes

Janet Zimmermann

Sylvia Cesco

19h – Espaço Fala Natureza (lounge)

Conversa com o autor: A natureza e a literatura no Centro-Oeste

Caio Augusto Ribeiro (Cuiabá, MT)

Mediação: Karina Vicelli (IFMS)

20h – Espaço Fala Natureza (lounge)

Conversa com o autor: Terra, água, sol e chuva

Paulliny Tort

Mediação: Melly Sena (FCMS)

21h – Palco Principal – Bro MC’s (MS)

22h – Palco Principal – Maria Alice (MS)

 

DIA 7/7 – SEXTA

7h30 – Praça da Liberdade

Intervenções Literárias – Ruberval Cunha

8h – Praça da Liberdade – Espetáculo Teatral

Grupo Teatral Deslimites

Espetáculo: Navegantes – uma viagem pelos rios brasileiros

9h às 11h – Praça da Liberdade – Na praça com as escolas

Contação de histórias

Mamulengo, com Fuzuê

Jogos educativos e brincadeiras

9h às 11h – Sala Marâ’o

Oficina de formação: Ser humano e ser animal. Fábulas, visões e alegorias do saber (2º dia)

Ministrante: Prof. Biagio D’Angelo (PPGAV – Instituto de Arte – Universidade de Brasília)

9h às 11h – Sala Hono’e

Oficina de criação: Rap em guarani – Oficina de Língua Materna Guarani (2º dia)

Ministrante: Ana Lúcia Rossate – MC Anarandà (Professora de Guarani, 1ª cantora de Rap em

Guarani do Brasil, Digital Influencer e atriz)

9h – Espaço Fala Natureza (lounge)

Continuidade da Atividade da Ativação do Fórum Estadual dos Gestores

Diálogo entre gestores

Secretaria Adjunta SETESC, SubsRacial e SubMulher.

13h30 – Praça da Liberdade

Intervenções Literárias – Ruberval Cunha

14h – Praça da Liberdade – Espetáculo Teatral

Grupo Teatral Deslimites

Espetáculo: Navegantes – uma viagem pelos rios brasileiros

14h às 16h – Praça da Liberdade – Na praça com as escolas

Contação de histórias

Mamulengo, com Fuzuê

Jogos educativos e brincadeiras

14h às 16h – Sala Marâ’o

Filme Piripkura

Documentário /2017 / 1h 21m

Direção Bruno Jorge, Mariana Oliva, Renata Terra

Sinopse Dois indígenas nômades, do povo Piripkura, sobrevivem cercados por fazendas e madeireiros numa área

ainda protegida no meio da floresta amazônica.

14h às 16h – Sala Hono’e

Oficina de criação: AldrAVEando: Manoel de Barros em língua de ave e de criança

Denise Silva e Flávia Rodht

14h – Espaço Fala Natureza (lounge)

Lançamento da Campanha Julho das Pretas

15h – Espaço Fala Natureza (lounge)

Apresentação do projeto: Um percurso pela escrita feminina no Mato Grosso do Sul

Alunas do Curso Técnico em Informática para Internet do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul

Orientação: Profª. Karina Vicelli

Alunas: Edilaine Rodrigues Rocha, Ana Julia Souza Silva Leite, Ana Laura Dias Garcia, Maria

Clara Narciso Maciel

16h – Espaço Fala Natureza (lounge)

Mesa de discussão – Mulherio das Letras

Adrianna Alberti

Diana Pilatti

Joseane Francisco

Tânia Souza

Eva Vilma

17h – Espaço Fala Natureza (lounge)

Palestra: Sinhozinho – devoção e fé em Bonito-MS

Ministrante: Álvaro Banducci Jr. – Antropólogo/ UFMS.

18h – Espaço Fala Natureza (lounge)

Dedo de Prosa – Bate-papo com escritores e lançamento de livros

Prof. Wanderson

Maristela Benites e Simone Mamede

Kamila Drieli

Pedro Kemp

Henrique Pimenta

Samuel Medeiros

 

20h – Espaço Fala Natureza (lounge)

Conversa com o autor: A palavra atravessa a mata

Joca Reiners Terron

Mediação: Melly Sena (FCMS) e Maria Adélia Menegazzo (FLIB)

21h – Palco Principal – Slam Plural

22h – Palco Principal – Mel Duarte (SP)

 

DIA 8/7 – SÁBADO

7h30 – Praça da Liberdade

Intervenções Literárias – Ruberval Cunha

8h – Praça da Liberdade – Espetáculo Teatral

Grupo Teatral Deslimites

Espetáculo: Navegantes – uma viagem pelos rios brasileiros

9h às 11h – Praça da Liberdade – Na praça com as escolas

Contação de histórias

Mamulengo, com Fuzuê

Jogos educativos e brincadeiras

9h às 11h – Sala Marâ’o

Oficina de formação: Oficina de conto para professores de ensino fundamental

Ministrante: Henrique Pimenta

9h às 11h – Sala Hono’e

Oficina de criação: Oficina de escrite – Abrindo brechas no cotidiano – público adulto (1ª parte)

Ministrante: Febraro

10h – 11h – Espaço Fala Natureza (lounge)

Mesa de discussão: Natureza – uma história para contar

Secretaria Estadual de Educação

Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Bonito

CMBio/ Bonito

Mil pelo Planeta

Ciclo Azul

IASB

Neotrópica

11h – 12h – Espaço Fala Natureza (lounge)

Palestra-show Elisa Lucinda

14h às 16h – Sala Marâ’o

Curta de MS (tempo total 1h20 min)

– Campo Grande das Araras

Doc. / 2021 / 27 min.

Direção Lu Bigatao

Sinopse: A cidade sob o ponto de vista das araras, como elas vivem, do que se alimentam, a convivência com os

humanos e os perigos do ambiente urbano para a sobrevivência das espécies.

– Jeroky Gwasu – Grande Canto

Doc. / 2020 / 11 min.

Direção: Michele Perito Concianza Kaiowá

Sinopse: Ritual sobre o Grande Canto Kaiowá realizado nas Aldeias Panambizinho e Panambi em MS.

– Cerrado além da nevoa

Doc. / 2013 / 27 min

Direção: Christian Spencer, Marc Egger, Gibby Zobel

Sinopse: O Parque Nacional das Emas é lar de alguns dos mais incríveis animais do mundo e neste filme como uma

pintura impressionista, exalta as cores e luzes desse lugar, transcorrendo como um mito de criação passando pelos

elementos criadores como a água, a terra, o ar e o fogo, e as impressionantes criaturas que habitam essas planícies.

Curtas vencedores do Cine Aves (15 min. / 2021)

– A poesia das aves – Direção Luiz Felipe Pereira Mendes

Sinopse: inspirado no grande poeta Manoel de Barros, que em sua forma de escrever conseguiu atribuir uma

riqueza enorme às aves e à natureza.

A beleza da natureza e pássaros do sul do estado – Direção: Gabrielli Rodrigues da Silva.

Sinopse: Fiz breves passeios ao redor da cidade, em minha rua e também na fazenda. Decidi gravar um pouquinho e

mostrar um pouco do sul do estado.

– Meu lindo sonho – Direção Kariny Kaori Shikasho

Sinopse: Meu lindo sonho era voar. Mas, sem asas nunca foi possível. Então passei a observar as belas cores, os

lindos voos, o cuidado com o ninho, e a sentir bem-estar também. Esse sonho se realiza toda vez que vejo aves

voando livremente. Amo demais a natureza!

14h às 16h – Sala Hono’e

Oficina de criação: Oficina de escrite – Abrindo brechas no cotidiano – público adulto (2ª parte)

Ministrante: Febraro

14h – Espaço Fala Natureza (lounge)

Wanick Correa

Fabio Quill

Fred Hildebrand

Anderson Barboza

Mediação: Melly Sena (FCMS)

15h – Espaço Fala Natureza (lounge)

Mesa de discussão: Escrevivências negras

Alessandra Coelho

Leila Aparecida da Silva

Sirlene Jacquie de Paula Silva

Raquel M. S. Correa

Romilda Pizani

16h – Espaço Fala Natureza (lounge)

Poeminha em língua de brincar, de Manoel de Barros.

Cia. das Aves Extraviadas

Direção de Lais Dória

17h – Espaço Fala Natureza (lounge)

Dedo de Prosa – Bate-papo com escritores e lançamento de livros

Claudia Geigher

Gicelma Chacarosqui

Jaceguara Dantas

Beto Seabra, Cacá Soares e Zelito Passos

 

18h – Espaço Fala Natureza (lounge)

Palestra: Trocas Culturais de Fronteira

Marlei Sigrist

19h – Espaço Fala Natureza (lounge)

Palestra: A natureza na literatura sul-mato-grossense

Ministrante: Raquel Naveira

20h – Espaço Fala Natureza (lounge)

Conversa com o autor: A voz contemporânea e a natureza

Daniel Galera

Mediação: Flavio Rocha (IFMS) e Maria Adélia Menegazzo (FLIB)

21h – Palco Principal – Erika Espíndola (MS)

22h – Palco Principal – Toni Garrido (RJ)

 

DIA 9/7 – DOMINGO

ENCERRAMENTO DA FLIB

18h – Palco principal

Márcia Cordeiro

19h – Palco principal – Izabelê

20h – Palco principal – Ballet Folklorico Iberoamericano Del Paraguay

21h – Palco principal – Máquinas do Seu Antônio

22h – Palco principal – Canta Bonito

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