Por Viviane Freitas | 11 maio, 2021 - 11:16
Considerado o ouro do cerrado, o Pequi é um fruto de extemos: há quem amo e quem odeie. Ele carrega em si a contradição da delicadeza das flores e da brutalidade dos espinhos. Uma mordida em falso e haverá consequências. O que muitos não sabem é que ele não é bom somente na culinária e sim tesouro para a saúde humana, após a Universidade de Brasília (UnB), identificar propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias no óleo extraído da fruta.
A cor amarela do caroço, de onde a polpa cremosa é raspada, indica que o fruto é rico em betacarotenos, agentes antioxidantes capazes de combater radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce. O cheiro adocicado mostra que o alimento é rico em frutose, o açúcar bom das frutas.
Na polpa do pequi, 33% são fibras e sais minerais e os outros 66% são óleo. Por isso, a digestão dele é difícil”, explica o biólogo, César Grisólia, pesquisador da UnB, que estuda o fruto há 18 anos.
Além disso, o óleo do pequi é chamado Ômega 9 e combate o colesterol ruim no sangue. Tem funções boas para o aparelho cardiovascular, explica o biólogo.
Na culinária, o pequi está presente não só em receitas tradicionais e caseiras, mas até em drinques. Inclusive, ele já representou o Centro-Oeste em episódio do MasterChef Brasil, pelas mãos da chef brasiliense Mara Alcamin. Na ocasião, ela preparou um frango caipira, arroz e creme de milho acompanhado, claro, de pequi.
Temporada
Com seu período de frutificação indo de dezembro a fevereiro e pode encontrado em quase toda a Região Centro-Oeste do Brasil, como aqui, em Mato Grosso do Sul.
Na nossa região esse fruto pode ser encontrado de janeiro até meados de março, com isso, assim, é comum encontrar muita gente nas ruas vendendo essa fruta.
18 abril, 2024
Feito com amor ♥ no glorioso Estado de Mato Grosso do Sul - Design por Argo Soluções