Por João Paulo Ferreira | 29 janeiro, 2020 - 14:03
Estão sendo implantadas na orla da Lagoa Maior em Três Lagoas, a 325 quilômetros de Campo Grande, uma sinalização muito diferente do usual: As capifaixas. Trata-se de uma campanha de conscientização da Secretaria de Meio Ambiente e Agronegócio em parceria com a Diretoria de Trânsito voltada para os motoristas que trafegam pelo local.
Foram instaladas 3 capifaixas pela orla. As novas sinalizações de trânsito que estão sendo implantadas no local objetiva alertar os motoristas para que reduzam a velocidade quando os animas estiverem atravessando a via.
Os pontos que estão recebendo a sinalização de trânsito são os percorridos pelos capivaras, e que levam a locais onde os animais buscam por alimentos no entorno da Lagoa.
A ideia consiste ainda em valer-se da “brincadeira” para as crianças, ensinarem os pais e os responsáveis para a travessia de capivaras, em todo o percurso da avenida Aldair Rosa de Oliveira.
Segundo o Secretário de Meio Ambiente e Agronegócio, Toniel Fernandes, os técnicos da pasta criaram a “capifaixa”, escolhendo a cor amarelo e o formato da faixa, com o formato da patinhas das capivaras para diferenciar da faixa de pedestre.
Além do formato e da cor diferenciada da “capifaixa”, nos locais há também uma placa de identificação sobre a travessia de animais silvestres com um desenho do animal e também descrito em dois idiomas: o português e o inglês.
As três “capifaixas” foram pintadas onde há o maior índice de atropelamentos.
São elas:
1) nas proximidades do Hotel OT;
2) nas proximidades da pista de skate; (onde há o maior registro de capivaras atropeladas)
3) nas proximidades da Rádio Caçula.
NÚMEROS E PERCURSO DAS CAPIVARAS EM TRÊS LAGOAS
Ainda com informações do secretário Toniel Fernandes, em 2019 foram registrados 15 atropelamentos de capivaras.
Outro ponto sobre atropelamentos de animais silvestres está relacionado com o perído de estiagem. “Com a chegada da seca, as capivaras saem em busca de alimentos em outros locais, além da Lagoa Maior. Especialmente, no período noturno. Este hábito do animal também aumenta o risco de atropelamentos, principalmente à noite”, explicou Toniel.
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