Ipês colorem a Capital de rosa e paisagens pela cidade impressionam

Os ipês voltaram a colorir as ruas de Campo Grande. O primeiro do ano a florescer é o da cor rosa.

Os Ipês são evidentes no Parque das Nações Indígenas e avenida Afonso Pena, além de estarem localizados em diversos outros bairros espalhados pelas sete regiões da Capital, decorando e alegrando a cidade Morena.

O Ipê, símbolo da flora sul-mato-grossense, é comum nas estações de outono e inverno.

A temporada de floração dos ipês começa em junho e vai até setembro. O ipê rosa floresce em junho; o amarelo em julho/agosto e o branco em agosto/setembro.

Os ipês são árvores de alturas que variam de 5 a 20 metros, carregadas de flores coloridas e desprovidas de folhas.

O Ipê chama a atenção porque as folhas são totalmente substituídas por flores na maioria de suas espécies durante a estação de seca.

As cores mais comuns em Campo Grande são rosa, amarelo e branco. Também existe a cor verde, incomum na Capital. Além desses, existe o falso ipê, que é o lilás, do gênero Jacaranda.

De acordo com o biólogo Pedro Isaac Vanderlei de Souza, os Ipês são predominantes em todo o país, com ocorrência na Mata Atlântica, Caatinga, Amazônia, Cerrado e em alguns países da América do Sul.

As características dos Ipês são:

• Cascas rugosas
• Folhas substituídas por flores coloridas na estação de inverno
• Deciduidade de folhas, que é quando as folhas caem na estação seca
• Folhas palmadas, que são folhas em forma de uma mão aberta

Existem três espécies de Ipê rosa, quatro do amarelo, uma do branco e uma do verde em Campo Grande.

“A mais comum de rosa é Handroanthus impetiginosus. De amarelo a gente tem bastante Handroanthus ochraceus, que é o ipê amarelo do cerrado, e Tabebuia aurea, que é o ipê amarelo do Pantanal ou paratudo, além de Handroanthus chrysotricha, que é aquele ipê amarelo pequeninho”, explica Pedro.

“O branco é Tabebuia roseoalba e o verde é Cybistax antisyphilitica”, acrescentou.

As plantas são da família Bignoniaceae, presentes em regiões tropicais do mundo. A planta não é predominante em regiões frias.