Por Viviane Freitas | 2 fevereiro, 2022 - 15:03
O jovem Daniel Rodrigues, de 22 anos, morador do distrito de Porto Vilma, próximo à Deodápolis – MS, emocionou os acompanhantes e funcionários da Santa Casa de Campo Grande com seu talento musical nos últimos dias. Mesmo em um local com uma rotina considerada muitas vezes estressante, como é a realidade de todo hospital, quem passava pelo saguão principal teve apoio da música oriunda de um piano para sentir momentos alegria e paz.
“Meu pai caiu de um telhado lá na minha cidade enquanto trabalhava, já tem duas semanas”, explicou o jovem que tem se hospedado todos esses dias no hospital para cuidar do familiar. “Daí eu vim aqui no saguão e vi o piano e resolvi mexer”, completou Daniel.
Segundo o jovem, esse foi um dos seus poucos contatos com o instrumento, já que na verdade, sua primeira experiência foi com outro aparelho musical. “Eu toco teclado e não piano, mas é parecido, então eu tentei”, revelou o instrumentista que começou a se interessar pela música no ano de 2010, tocando em uma igreja da cidade.
Confira o vídeo:
MUSICOTERAPIA
Há quem diga que a música faz bem para a alma, mas estudos recentes comprovam que ela também ajuda no tratamento de algumas doenças do corpo, como revelam as pesquisas divulgadas pela American Music Therapy Association-AMTA, dos Estados Unidos, e pela World Federation of Music Therapy-WFMT, localizada em Gênova, na Itália. E isso tem nome: musicoterapia.
Entre os benefícios da musicoterapia já comprovados pela ciência, foram alcançados resultados positivos no tratamento de quem tem depressão, câncer, mal de Parkinson, entre outras doenças. Esse potencial terapêutico da música pode ser aproveitado por pacientes de todas as idades, incluindo por recém-nascidos, já que as canções de conseguiram acalmar bebês prematuros em algumas pesquisas.
Segundo os estudos, é pelo corpo que se sente as alterações causadas pela música. Se o som é mais agitado, a respiração se torna mais ofegante, se for uma melodia mais lenta, a respiração se torna mais calma. O mesmo acontece com os batimentos cardíacos que respondem de formas mais fortes ou mais leves e também com a pressão sanguínea, que aumenta ou diminui.
23 novembro, 2024
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