Por Viviane Freitas | 27 janeiro, 2022 - 11:05
Quarenta anos depois ainda difícil explicar sem soar meio fora de órbita o que aconteceu no céu de Campo Grande na noite de 6 de março de 1982. Naquele sábado o Vasco tinha ido visitar o Operário pelo Campeonato Brasileiro, mas o que ficou do jogo, vencido pelo time da casa por 2 a 0, foi um vulto luminoso estranho voando acima da arquibancada do estádio.
Ao avistarem o objeto, os torcedores ficaram apavorados. Gerou-se um tumulto com o mistério do objeto brilhante no céu, no entanto, durou muito pouco pois a tal luz havia sumido. Em seguida o ovni voltou aparecendo em cima das arquibancadas, e depois disparou rapidamente deixando todos assustados.
Um fato interessante sobre esse caso é que em outras cidades e países da América do Sul, também viram objetos semelhantes naquela mesma noite. A Força Aérea Brasileira jamais confirmou o caso, mas também nunca desmentiu qualquer tipo de informações adicionais sobre o incidente.
De acordo com os relatos, o OVNI era em formato discoidal, e quem estava no lado de fora do estádio ouvia um zumbido acompanhado de um clarão e quentura que o objeto emitia. Este caso que ganhou bastante repercussão na mídia na época, onde ufólogos investigaram o incidente concluindo que realmente uma nave havia sobrevoado o estádio.
A partida de futebol ficou conhecida como ‘ O jogo do disco voador‘, e segue na memória de todos que presenciaram o objeto. Este caso é interessante pelo fato de milhares de pessoas terem avistado o mesmo objeto ao mesmo tempo e em um mesmo lugar, e como prova, fotos e vídeos foram registrados. Até hoje veículos de informação de todos os lugares do mundo vêm à capital com um único objetivo: apurar a história do disco voador.
“Eu acredito nas coisas de Deus. Só isso. Que houve algo ali naquela noite, houve. Ficou em cima de mim, emitia luzes. Mas não acredito que seja extra-terrestre ou coisa do tipo.”
A opinião é do ex-lateral-direito Cocada. Irmão de Muller, atacante campeão mundial de 1994, o ex-atleta operariano vivia naquela noite a alegria pela estreia como titular da equipe em um Brasileiro. Mal sabia que seria inesquecível por outros motivos.
“A tensão no jogo era enorme, estava muito concentrado em campo. Foi tudo muito rápido. Não foi algo que todo mundo parou e ficou observando por horas”, disse o ex-lateral, hoje funcionário público municipal.
Daquela noite, Cocada diz se lembrar da perplexidade dos rivais vascaínos, famosos, alguns deles jogadores da seleção brasileira. “Avisei eles que o aeroporto era aqui perto e poderia ser um helicóptero”, alertou.
Caso virou tema de documentário
O caso rendeu um documentário, “O Que Era Aquilo?”, da produtora Magnéttico e que resgata os impressionantes acontecimentos daquela noite, além de analisar a decadência do futebol sul-matogrossense. Foram entrevistadas diversas testemunhas do evento, contando ainda com participação de A. J. Gevaerd, editor da Revista UFO.
23 novembro, 2024
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