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Primeiro a florescer, Ipê rosa abre temporada das “cores” na Capital

Em vários locais da Capital é possível observar como flores, que são bonitas tanto na planta quanto no chão, devido ao tapete que se forma com uma queda das flores.

Por Viviane Freitas | 28 junho, 2021 - 16:06

O inverno de Campo Grande, marcado pelo calor, tempo seco, estiagem e névoa seca, que tem resultado o céu cinza, começa a ganhar núcleos com a temporada de floração dos Ipês.

“Em Campo Grande temos várias espécies de Ipês, e o rosa é o primeiro a florescer, a florada vai até setembro que termina com os ipês amarelos”, explica o botânico e professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Flávio Macedo Alves.

Já o biológo e policial militar Ambiental, Ednilson Queiroz, explica o tempo seco e quente característico do inverno sul-mato-grossense costuma ser o período ideal para a temporada de flores dos ipês. “A floração é rápida, uma queda varia com o regime de vento”, explicou Queiroz.

Essa rapidez faz com que a floração dos ipês seja ainda mais um espetáculo para o campo-grandense.

Em vários locais da Capital é possível observar como flores, que são bonitas tanto na planta quanto no chão, devido ao tapete que se forma com uma queda das flores.

Além da rapidez, o ipê não costuma florescer muitas vezes ao ano, o que faz com que o colorido chame ainda mais atenção. “Depende da situação de micro clima. A floração normalmente é uma vez por ano ”, comentou o biólogo e policial ambiental.

Símbolo de Mato Grosso do Sul

O Ipê-Amarelo é símbolo de Mato Grosso do Sul desde 2018. 

Com isso, a imagem do Ipê-Amarelo é usada em documentos oficiais, imagens públicas e peças de comunicação visual quando o Estado tiver propósito de divulgar as belezas e características botânicas de Mato Grosso do Sul.  

ipê é uma palavra de origem tupi, que significa árvore cascuda, e é o nome popular usado para designar um grupo de nove ou dez espécies de árvores com espécies numerosas de flores brancas, amarelas, rosas, roxas ou lilás.  

Em Campo Grande há registro de cinco espécies nativas. Entre as mais comuns está a Tabebuia áurea, popularmente conhecida como “paratudo”, devido ao fato de os pantaneiros mascarem suas cascas como remédio para problemas de estômago, vermes, diabetes, inflamações e febres.

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