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Quais você já sabia? 10 plantas típicas do cerrado sul-mato-grossense para você conhecer e preservar

No cerrado se encontram mais de 500 espécies arbóreas e nós listamos 10 das mais famosas

Por Viviane Freitas | 20 junho, 2022 - 13:57

Certamente, você já conhece as plantas típicas do cerrado, né? Provavelmente, sim! Isso porque é a vegetação mais abundante na nossa região. Pelo menos, em seu aspecto original. Agora, a conservação das plantas típicas do Cerrado está mais urgente a cada dia, pois sua vivência está ameaçada. Então, é hora de conhecer para preservar!

Antes de mais nada, o cerrado é o segundo maior bioma do território nacional. A princípio, é comum confundirmos. Mas a Floresta Amazônica está em primeiro lugar. Além disso, o cerrado se encontra em uma região predominantemente tropical. Tendo uma vegetação bem espaçada, em que você pode ver muitas árvores com arbustos retorcidos.  Por isso, o bioma tem estações bem definidas: a seca e a chuvosa.

Sendo assim, a vegetação que prevalece é constituída por espécies do tipo tropófilas. Além de se adaptarem, elas são do tipo semidecidual estacional. Ou seja, parte das folhas cai no período de estiagem. Porém, nós estamos generalizando. Pois o cerrado é constituído por várias características de vegetação. Desde já, você pode abrir uma nova aba com nosso conteúdo sobre a vegetação do cerrado. Você vai perceber lá que a vegetação é classificada em subsistemas. Lembra deles? Atualmente, eles são campo, cerrado, cerradão, matas, matas ciliares, veredas e ambientes alagadiços. Definitivamente, nossa flora é rica demais.

Assim, no cerrado se encontram mais de 500 espécies arbóreas.

Porém, vamos destacar plantas típicas do cerrado de ampla distribuição no Mato Grosso do Sul.

1. Araçazeiro

Em primeiro lugar está o araçazeiro (Psidium firmum O. Berg). Ainda conhecido como araçá-do-cerrado, além de ter outros nomes populares, como araçá ou goiabinha do campo. Inicialmente, ele tem várias utilizações, sendo bem comum o aproveitamento dos seus frutos e da madeira, além do uso da casca, da entrecasca e das folhas na medicina popular. Inclusive, o araçazeiro é destaque como remédio natural. Geralmente, suas folhas são usadas como chá, para combater a diarreia. Pra melhorar, o sabor dos frutos pode variar de adocicado até amargo, tendo para todos os gostos. Então, já anota aí: ele dá frutos de outubro a dezembro, porém, a árvore é raramente cultivada em pomares domésticos.

2. Pau-terra

Igualmente nativa do Cerrado, o Pau-Terra (Qualea grandiflora) está entre as mais importantes plantas lenhosas da região. Logo, ele chama a atenção, pois tem altura média de 6 metros e tronco de 30 cm a 40 cm de diâmetro. Inclusive, ela se destaca pela tortuosidade de seus galhos, além de ter a casca bastante fissurada e cheia de cristas descontínuas. Seus frutos são bastante notáveis. Eles abrigam sementes com um formato que facilita a dispersão pelo vento. As flores têm tendência a tons claros. Elas apresentam folhas brilhantes que são excelentes para uso no paisagismo.

3. Jacarandá

Acima de tudo, o Jacarandá tem um grande diferencial. Essa árvore tem o tronco tortuoso e irregular, sem ramificações até a altura de 10 metros, de 40-80 cm de diâmetro. Eles começam a mostrar toda a exuberância da espécie ainda jovens. Assim, o jacarandá é dotado de uma grande copa redonda, podendo atingir de 15 m a 25 m de altura. Em outras palavras, essa copa anuncia quando a primavera está por vir. Finalmente, sua casca e madeira produzem corantes para tecidos. Seu nome científico é Jacaranda cuspidifolia.

4. Aroeira-pimenteira

 

 

 

 

 

 

 

 

A aroeira-pimenteira (Schinus terebinthifolius) é uma árvore de pequeno a médio porte, tendo de 5 a 10 metros de altura. Ela possui flores brancas muito pequenas, sasim, ela tem uma única semente envolta em película, sendo bastante atrativa aos pássaros. A fim de embelezar o ambiente, ela é muito usada em paisagismo. Além disso, ela é adaptável a vários tipos de solo e clima, ou seja, isso facilita o seu plantio. Seu fruto é redondo, vermelho e em cacho. Inegavelmente o sabor do fruto se parece com o da pimenta-do-reino, porém, é um pouco mais suave, por isso, ele é conhecido como pimenta rosa e pode ser usado em tempero. Enfim, a árvore frutifica em mais de uma época do ano, sendo assim, pode apresentar floração em setembro e frutos vêm entre dezembro e janeiro. Você ainda pode conhecê-la por outros nomes populares, como aguaraíba, aroeira, aroeira-branca, aroeira-da-praia, aroeira-do-brejo e aroeira-do-campo.

5. Mangabeira

Surpreendentemente, esta é uma das mais importantes produtoras de matéria-prima de sucos e sorvetes do centro-oeste, inclusive, se ainda não experimentou, já fica a dica. Dessa forma, a Mangabeira (Hancornia speciosa) é uma planta que apresenta alto potencial para exploração frutífera, primeiramente porque seus frutos apresentam teor de proteína superior a maioria dos frutos tropicais. Em suma, a mangabeira tem grandeza mediana, com folhas miúdas e pontadas. Logo, sua copa larga e arredondada forma boas áreas de sombra, principalmente nos períodos em que floresce e dá frutos.

6. Pau-santo

O Pau-Santo (Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc) é uma planta ornamental e medicinal. Esta árvore tem galhos retorcidos, floração abundante e delicada, dessa forma, todo o conjunto confere um aspecto muito bonito. Por isso, os ramos, flores e frutos são utilizados na confecção de arranjos florais. Aliás, uma curiosidade: A sua florada coincide com a data de Finados, assim, é comum seu uso nos cemitérios. É provável ainda que você a conheça por outros nomes, como por exemplo, Folha-Santa, Saco-de-Boi, Pau-de-Santo e Pau-de-São-José e Pau-Santo-Coriacea.

7. Baruzeiro

Imperiosa árvore que pode chegar a 25 metros e que apresenta propriedades fungicidas. O baruzeiro (Dipteryx alata) é notadamente imponente, pois a árvore possui uma copa densa, além de seu tronco poder alcançar até 70 cm de diâmetro. Assim, seu fruto é protegido por uma dura casca, inclusive, esta casca protege uma amêndoa de sabor parecido com o do amendoim. Fora isso, o fruto tem alto valor nutricional, sendo a sua castanha muito procurada como comida fitness.

8. Marolo

Sem dúvidas, o Marolo (Annona Crassiflora) é uma árvore que aprecia local ensolarado, luminoso e protegido de ventos fortes. Essa árvore nativa do cerrado ocorre nos estados da Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Além de Marolo, ela ainda é conhecida como Araticum bruto, Cortição e Cabeça de negro, porém, seu nome indígena é Araticu-tuba, ou seja, vem do tupi–fruta mole e larga ou grande, vindo do adjetivo tuba. De fato, ela pode ter de 4 a 6 m de altura, com copa mais larga de 6 a 8 m de largura. Suas folhas são decíduas (caem) no inverno. As flores são grossas, axilares (entre folhas e galhos) ou acaules (nasce do galho). Sendo assim, elas medem 2 a 4 cm de comprimento, com 3s épalas livres e carnosas, com 6 pétalas internas de cor creme-amareladas. Pra completar, seu fruto é oval ou arredondado, tendo de 15 cm a 25 cm de diâmetro e chegando a pesar de 1 kg a 5kg. Além disso, a polpa é cremosa e firme, inclusive, eles podem ser despolpados, dessa forma, a polpa é usada para fabricação de doces. Com certeza, essa árvore pode ser cultivada na arborização urbana, em parques praças e jardins.

9. Cagaiteira

Acima de tudo, a Cagaiteira (Eugenia dysenterica) é um espetáculo. Sua casca é grossa, típica do Cerrado, e sua copa é frondosa. Assim, ela é coberta de folhas verdes brilhantes e pode chegar a oito metros de altura. Dessa forma, a cagaiteiraé o nome curioso da árvore que origina um fruto de agradável sabor ácido e textura macia, porém, que deve ser consumido com cuidados, pois tem um forte efeito laxativo. Inclusive, essa é uma das explicações populares para o nome “cagaita”. Além das atribuições medicinais e de produzir um suco muito saboroso, o fruto tem outra função: Ele é utilizado na fabricação de produtos beneficiados, como picolés e sorvetes.

10. Buriti

Pra finalizar, o Buriti (Mauritia flexuosa). Tão famoso que tem até bairro com esse nome, em Campo Grande. Assim, o buritizeiro é uma palmeira majestosa, de porte arbóreo. Inegavelmente, ele desperta admiração em quem a conhece. Ele é encontrado com muita frequência por terrenos alagáveis. Inclusive, ele é totalmente aproveitável, desde as folhas (ou palhas) até a raiz. Ou seja, ele é bastante usado na confecção de esteiras, vassouras, redes, cestos e chapéus, assim como a seiva extraída do caule é utilizada na fabricação de vinho. Além disso, o óleo do buriti possui atividades bactericidas, propriedades antioxidantes e absorve os raios ultravioletas do sol, por isso, é considerado um protetor solar natural. Ao mesmo tempo, ele possui alto teor de ácidos graxos insaturados, então, ao ser utilizado na culinária promove a produção do bom colesterol (HDL) no organismo, confirmando como ele é bom pra saúde. De fato, a raiz curtida em vinho doce ainda possui propriedades antirreumáticas.

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