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Região povoada há mais de 10 mil anos se tornará o maior museu a céu aberto de Mato Grosso do Sul.

O local fica na região da Estrada Parque de Piraputanga.

Por Viviane Freitas | 24 maio, 2021 - 9:57

Foto: Samara Oliveira

A Região da Estrada Parque de Piraputanga se tornará o maior Museu a céu aberto da região de Mato Grosso do Sul. Ajustes do novo ponto turístico e histórico da região estava sendo realizado por pesquisadores na última semana. Serão instaladas duas placas, após a implantação do asfalto com o objetivo de informar aqueles que passam pelo local sobre a importância da história resgatada, preservada na área.

Conforme o arqueólogo, Gilson Martins, a região é um sítio arqueológico reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), visto que, a área foi ocupada por habitantes há mais de 10 mil anos, no final da era do gelo. “Houveram grandes transformações ambientais ao longo dos anos, até a chegada dos primeiros seres humanos na região.”, conta.

Povos e sociedades diferentes, de alguma forma escolherem o lugar para viver. O arqueólogo conta que esses mesmos habitantes sabiam reconhecer a natureza, como cachoeira, estrela e até animais. “Pra eles, aquilo virava símbolo de alguma coisa, tinha algum significado muito grande para eles e era reproduzido nos paredões por algum motivo”, explica.

Como uma espécie de identidade do local, a equipe de arqueólogos convidou a artesã aquidauanense Anelise Godoy, para reproduzir as gravuras em uma pedra de arenito que ficará exposta à margem da rodovia. “Pra mim é uma honra poder fazer parte desse projeto, eu trabalho com vários tipos de rochas, e quando ele (O Gilson) falou desse trabalho que estava realizando no local logo topei.”, afirmou a artista visual sobre o trabalho que ela está fazendo na rocha e sobre os desenhos feitos por ela que ficarão nas placas do local.

No sítio já foram encontrados artefatos como, pedras lascadas que, foram usadas como ferramentas por povos caçadores e coletores de alimentos, que foram catalogados e encaminhadas para um Museu da Universidade Federal, na capital (UFMS), além do próprio mirante, que é um destaque na rodovia.

Com o aumento das visitas na local, as pessoas criaram um hábito de mostrar que estiveram no local, as mesmas acabam depredando a área preservada, quem for pego realizando esse tipo de prática, pode ser preso. Então, seja consciente e colabore, preservando história da sua região.

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