Por Viviane Freitas | 21 maio, 2021 - 13:21
Estudo publicado recentemente pelo periódico “World Journal of Men’s Health”, feito pela Universidade de Miami, nos Estados Unidos, mostra que resquícios do vírus Sars-Cov-2 pode ficar no tecido peniano após a cura da infecção por Covid-19 por cerca de seis meses e causar disfunção erétil. Os pesquisadores colheram amostras de tecido de homens que foram infectados pelo coronavírus, e outros que não tiveram histórico da doença. Parte dos que desenvolveram Covid-19 foi hospitalizada, e parte sofreu com sintomas leves. Ambos grupos relataram dificuldade em manter ereções.
Conforme especialistas que têm estudado a Covid-19, a condição é chamada “disfunção endotelial”, e ocorre por meio da diminuição de circulação de sangue no corpo.
A piora do desempenho pulmonar também pode ter a ver com a impotência sexual. Isso porque a dificuldade de fazer exercícios pela dispneia – falta de ar – em decorrência do comprometimento do tecido pulmonar, dificulta a capacidade física de ter relação sexual, uma vez que a atividade sexual é considerada uma atividade de esforço físico moderado. “Além disso, a piora da função hormonal e o estresse psicológico também podem ter relação com a perda de função sexual pelos homens curados”, explica o urologista do núcleo de medicina sexual do Hospital Sírio-Libanês e membro da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) Carlos Bautzer.
Pesquisadores ainda disseram que este pode ser o primeiro passo para entender o potencial impacto do vírus na fertilidade masculina.
Também, o estudo visa identificar se a Covid-19 pode ser sexualmente transmissível.
23 novembro, 2024
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