Por Viviane Freitas | 30 agosto, 2021 - 14:48
“Tá difícil ver carne no prato”, diz Elizete, de 48 anos, que é dona de casa e já pratica o hábito de substituir a carne por alimentos mais em conta como frango, ovos e carne de porco. Custando a média de R$ 39,90 o quilo, o preço do coxão mole pode saltar ainda mais nos próximos dias, assim como outros cortes.
O problema, segundo analista do Athenagro, Maurício Nogueira é a falta de gado para o abate. A afirmativa foi feita durante entrevista ao programa ‘Agricultura BR’ trasmitido pelo Canal do Boi. “Não tem gado pronto para o abate, além do fator típico do ciclo pecuários, nós temos também um ciclo de décadas, nós provavelmente chegamos nos estoques menores de gado de categorias intermediárias reprodutivas nas fazendas, isso significa que a resposta em oferta vai ser dada a partir do pacote tecnológico”, disse Maurício.
A escassez de matéria-prima mais a estiagem vão afetar no bolso do consumidor final. Em Campo Grande, por exemplo, em dias de promoção em açougues da região do Rita Vieira e Tiradentes é possível encontrar o corte miolo de agulha a R$ 29,90 o kg e a R$ 31,99 a ponta de peito. A costela ripa em dias de promoção custa em média R$ 19,99.
O fígado bovino em mercados do bairro Pioneiros está em média R$ 13,95 o quilo. Em supermercado da região do Vilas Boas, o kg do acém custa em média R$ 29,99, já o patinho custa R$ 44,98 o kg, enquanto que a fraldinha sai a R$ 33,99 o kg.
O quilo do músculo traseiro bovino em Campo Grande está com média de preço de R$ 38,98 o kg.
Para os amantes do churrasco e que são assalariados o sofrimento é ainda maior já que cortes como a maminha está custando em média R$ 54,98 o quilo, alcatra R$ 40,98 e a picanha R$ 79,98 o kg.
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