Por Viviane Freitas | 4 março, 2022 - 10:32
Desativada desde 2015, a ferrovia Malha Oeste, que liga Corumbá a São Paulo, voltou a operar. Mesmo que de forma tímida, escoando, principalmente, minério de ferro na região de Corumbá, a 413 km de Campo Grande, a medida serve de gatilho para que a ferrovia seja relicitada.
Inclusive, recentemente, o titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produçãe Agricultura Familiar), Jaime Verruck, esteve reunido com empresas de mineração, no município pantaneiro.
Segundo ele, pelo menos três frentes de atuação estão ativadas, no momento. “Existe operação da mina da Vale até Porto Esperança; existe outra até Ladário e uma terceira operação que é a Arcellor Mittal, que traz vergalhões de ferro de Mairinque (SP) até Mato Grosso do Sul, e ela encontra-se em período operacional. Isso é importante, mas isso não é suficiente”, salientou.
Para ampliar ainda mais as operações, Verruck confirmou que estudos são realizados para antecipar a relicitação da Malha Oeste.
“A intenção é que uma nova empresa consiga a concessão do trecho. A meta é que a nova concessionária faça a revitalização de dormentes, troca de trilhos, para que se possa escoar minérios, com toda estrutura, além de outros produtos”.
Com a relicitação e reativação da Malha Oeste por completo, a intenção é escoar a produção de celulose por parte da fábrica da Suzano, em construção na cidade de Ribas do Rio Pardo, a 86 km de Campo Grande.
24 novembro, 2024
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